Saúde mental infantil: sinais que pais e escolas não podem ignorar
Entenda como identificar e agir diante dos primeiros sinais de sofrimento emocional nas crianças
A saúde mental das crianças tem ganhado cada vez mais atenção em famílias, escolas e centros médicos, e com razão. Identificar precocemente sinais de sofrimento emocional pode ser decisivo para evitar o agravamento de transtornos como ansiedade, depressão e dificuldades de socialização. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que uma em cada sete crianças e adolescentes no mundo enfrenta algum transtorno mental, e no Brasil esses problemas surgem cada vez mais cedo, muitas vezes sem o devido reconhecimento por parte da família ou da escola.
Entre os sinais que merecem atenção estão mudanças bruscas de comportamento, como irritabilidade excessiva, retraimento social, queda no desempenho escolar, alterações no sono e no apetite, além de queixas físicas frequentes, como dores de cabeça ou de estômago sem causa aparente. O psiquiatra Thiago Lemos de Morais destaca que “é preciso olhar além do ambiente escolar. Muitas vezes, a criança que não participa das atividades familiares ou entre amigos do condomínio, por exemplo, ou que apresenta comportamentos agressivos pode estar dando sinais de que algo não vai bem”.
No ambiente escolar, é fundamental que professores e coordenadores estejam preparados para identificar essas mudanças e orientar as famílias a buscar apoio especializado. Em casa, o diálogo aberto e a atenção às necessidades emocionais da criança são essenciais. “A escuta ativa, sem julgamentos, e a criação de um espaço seguro para que a criança fale sobre seus sentimentos são fundamentais”, reforça o especialista.
Além disso, a implementação de programas escolares que promovam a saúde mental, com atividades focadas em empatia, resolução de conflitos e regulação das emoções, é uma medida importante para prevenir problemas futuros. Para os pais, a recomendação é não minimizar os sinais e procurar ajuda profissional sempre que necessário.
Embora ainda existam tabus em torno do tema, o consenso é claro: cuidar da saúde mental desde a infância é tão importante quanto acompanhar o crescimento físico e a saúde geral da criança. Esse cuidado deve ser incorporado como um hábito urgente em nossa sociedade para garantir o bem-estar das futuras gerações.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas por assessoria de imprensa especializada.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA