Obesidade infantil no Brasil cresce e alerta para prevenção desde cedo

Entenda os riscos e a importância do acompanhamento médico para proteger a saúde das crianças

A obesidade infantil no Brasil tem apresentado um crescimento preocupante, trazendo à tona a necessidade urgente de prevenção precoce e acompanhamento médico contínuo. Dados recentes do Atlas Mundial da Obesidade 2024 indicam que cerca de 34% das crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos estão com sobrepeso ou obesidade, e a projeção para 2035 é que esse índice alcance 50%.

Esse aumento está associado a diversos riscos metabólicos, hormonais e cardiovasculares que já podem se manifestar na infância, comprometendo o desenvolvimento saudável das crianças. Segundo especialistas, a obesidade infantil não é apenas um problema para o futuro, mas pode afetar diretamente o crescimento, a saúde cardiovascular, a função respiratória e a autoestima dos pequenos.

A endocrinologista pediátrica Patrícia Amorim destaca a importância de exames laboratoriais mesmo em crianças sem sintomas aparentes, especialmente quando há histórico familiar de obesidade ou doenças metabólicas. Entre os exames recomendados estão hemograma completo, glicemia de jejum, perfil lipídico, análise de urina (EAS) e dosagens hormonais. “Eles ajudam a identificar alterações que ainda não se manifestaram clinicamente”, explica.

Além disso, o excesso de gordura pode provocar alterações hormonais que antecipam o desenvolvimento sexual, como o surgimento precoce de pelos pubianos, brotos mamários ou menstruação. Nesses casos, é fundamental uma investigação hormonal para descartar causas patológicas.

As causas do aumento da obesidade infantil são multifatoriais, com destaque para a má alimentação, o sedentarismo e o uso excessivo de dispositivos eletrônicos. A pandemia agravou essa situação, pois houve uma redução drástica nas atividades físicas das crianças. Para reverter esse quadro, a médica orienta que as crianças pratiquem atividade física pelo menos três vezes por semana, durante cerca de uma hora por sessão, e mantenham uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes e proteínas saudáveis. A redução do consumo de ultraprocessados, bebidas açucaradas e fast food é essencial para o controle do peso.

O acompanhamento com pediatra e endocrinologista é indicado em casos de ganho de peso acelerado, histórico familiar de doenças metabólicas, sinais de puberdade precoce ou dificuldade para perder peso mesmo após mudanças no estilo de vida.

Essas informações foram compartilhadas por meio de assessoria de imprensa, reforçando a importância de ações preventivas e do cuidado integral para garantir a saúde e o bem-estar das crianças brasileiras diante desse cenário preocupante. A prevenção e o diagnóstico precoce são ferramentas fundamentais para evitar complicações futuras e promover uma infância saudável.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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