Paracetamol na gravidez: SOGESP esclarece polêmica sobre risco de autismo

Entenda o posicionamento da SOGESP sobre o uso seguro do paracetamol durante a gestação

Em meio a recentes discussões que circularam sobre uma possível relação entre o uso de paracetamol durante a gravidez e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) divulgou uma nota oficial para esclarecer a comunidade médica e o público em geral. Com base em dados da assessoria de imprensa da SOGESP, o posicionamento reforça que a evidência científica atual não confirma uma associação causal robusta entre o uso do paracetamol e o desenvolvimento do autismo.

A SOGESP destaca que a maioria dos estudos que sugerem essa ligação são observacionais, o que significa que não estabelecem uma relação direta de causa e efeito. Esses estudos podem ser influenciados por diversos fatores de confusão, como o motivo pelo qual o medicamento foi utilizado, condições de saúde da gestante e fatores genéticos ou ambientais que não estão relacionados ao paracetamol.

Importantes órgãos reguladores e entidades internacionais, como a Food and Drug Administration (FDA) e o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), mantêm suas recomendações inalteradas. O paracetamol é um analgésico amplamente utilizado há muitos anos por gestantes e, como qualquer medicamento, deve ser administrado somente quando necessário e sob orientação médica.

A nota da SOGESP reforça que a prática clínica deve continuar baseada em evidências sólidas, evitando decisões precipitadas que possam prejudicar a saúde da mãe e do bebê. A interrupção do uso do paracetamol, medicamento seguro e eficaz para o alívio da dor e febre durante a gravidez, pode acarretar riscos maiores, como febre alta ou dor não controlada, que podem trazer consequências adversas para o binômio materno-fetal.

Por fim, a SOGESP reafirma seu compromisso em informar seus associados com seriedade, isenção e análise científica rigorosa, garantindo que profissionais da saúde e gestantes tenham acesso a informações confiáveis e atualizadas sobre temas que impactam diretamente a saúde da mulher e do bebê.

Esse posicionamento é fundamental para que gestantes e profissionais de saúde possam tomar decisões conscientes e seguras, evitando o pânico e a desinformação em um momento tão delicado quanto a gravidez.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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