Enfermagem Forense: acolhimento e justiça no combate à violência contra a mulher

Como a união entre cuidado clínico, perícia e aromaterapia fortalece a proteção às vítimas

A enfermagem forense tem se destacado como uma importante aliada no combate à violência contra a mulher, unindo cuidado clínico e perícia legal para garantir acolhimento, preservação de evidências e encaminhamento à justiça. Dados recentes de uma revisão bibliográfica de 2024 mostram que esses profissionais são essenciais na identificação precoce de sinais de violência doméstica, atendimento clínico detalhado, coleta de provas e suporte psicossocial às vítimas.

Segundo a Dra. Talita Pavarini, especialista em práticas integrativas e aromaterapia, “o enfermeiro forense é uma ponte vital entre o cuidado sensível da saúde e a exigência rigorosa da justiça. Ele acolhe a mulher, observa com técnica e apresenta evidências com responsabilidade”. Essa atuação exige preparo técnico, empatia e ética para garantir que a vítima seja ouvida, cuidada e protegida.

A enfermagem forense combina saberes clínicos com práticas periciais, capacitando profissionais para identificar sinais ocultos de violência, como hematomas e lesões, registrar esses indícios como evidência legal e comunicar autoridades competentes. O exame físico detalhado, a documentação cuidadosa e a preservação de vestígios são etapas fundamentais desse processo. Talita reforça que o profissional deve “combinar sensibilidade e precisão: cuidar do corpo e do espírito da vítima, e ao mesmo tempo montar o quebra-cabeça técnico que pode levar à responsabilização do agressor”.

Além do rigor técnico, o acolhimento emocional é essencial para o sucesso do atendimento. Modelos internacionais de cuidado informados pelo trauma indicam que reduzir a ansiedade e o estresse da vítima melhora a qualidade do relato e preserva sua dignidade. Nesse contexto, a aromaterapia surge como uma importante aliada, utilizando óleos essenciais de lavanda, camomila e bergamota para criar um ambiente mais seguro e acolhedor. “O simples ato de oferecer um ambiente com óleos de efeito calmante pode ajudar a diminuir a sensação de medo e vulnerabilidade, dando a ela mais condições de falar e se sentir amparada”, explica Talita.

No Brasil, a aromaterapia está inserida no Ministério da Saúde desde 2018 e tem respaldo em resoluções do COFEN, como a nº739/2024. No entanto, ainda existem lacunas na formação dos profissionais, que muitas vezes não aplicam protocolos completos por falta de treinamento ou integração com o sistema jurídico. Talita destaca a importância de investir em capacitação que una ciência, acolhimento e sensibilidade para fortalecer a enfermagem forense como ferramenta de proteção e justiça.

Além do atendimento inicial, a aromaterapia pode ser incorporada ao cuidado continuado, auxiliando mulheres em processos longos de denúncia e acompanhamento psicológico. Óleos que promovem melhor sono e redução da ansiedade ajudam a devolver autonomia e conforto durante essa jornada difícil. “A violência não termina no momento da denúncia. O caminho até a justiça pode ser doloroso e prolongado. Ter ferramentas seguras e acessíveis, como a aromaterapia, é uma forma de devolver autonomia e conforto a essas mulheres”, conclui Talita.

É fundamental reforçar a formação contínua e incluir esse tema na grade curricular da enfermagem para que a atuação forense seja cada vez mais efetiva. Ao unir rigor científico, compromisso ético e práticas de acolhimento sensorial, a enfermagem forense se posiciona como um alicerce essencial na luta contra a violência de gênero, garantindo que nenhuma mulher se sinta sozinha diante dessa realidade.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa Sua Nova Ideia.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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