Ministério da Saúde amplia acesso à mamografia para mulheres a partir dos 40 anos

Nova política pública fortalece o diagnóstico precoce do câncer de mama e amplia direitos no SUS

O Ministério da Saúde anunciou, em 23 de setembro de 2025, uma medida histórica que amplia o acesso à mamografia para mulheres a partir dos 40 anos no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa mudança representa um avanço significativo na política nacional de rastreamento do câncer de mama, alinhando o Brasil às recomendações das principais sociedades médicas internacionais.

Até então, o protocolo nacional indicava a realização do exame apenas para mulheres entre 50 e 69 anos, com repetição a cada dois anos, independentemente de histórico familiar ou sintomas. Com a nova diretriz, mulheres de 40 a 49 anos passam a ter direito ao exame, mediante decisão conjunta com o profissional de saúde, mesmo sem sinais ou sintomas da doença. Além disso, a faixa etária para o rastreamento regular foi estendida até os 74 anos, enquanto para mulheres acima dessa idade a indicação será personalizada, considerando o histórico clínico e a expectativa de vida.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que defendia essa recomendação desde 2008, celebra a decisão. Segundo a entidade, cerca de 40% dos casos de câncer de mama são diagnosticados entre 40 e 50 anos, o que evidencia a importância do acesso ao exame nessa faixa etária para salvar vidas. “Esta é uma conquista de toda a sociedade e resultado de um trabalho persistente de sensibilização junto ao poder público”, afirma Tufi Hassan, presidente da SBM.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a medida é uma prioridade para reduzir o número de diagnósticos tardios. “Garantir a mamografia a partir dos 40 anos no SUS é uma decisão histórica. Estamos ampliando o acesso ao diagnóstico precoce em uma faixa etária que concentra quase um quarto dos casos de câncer de mama. Enquanto alguns países erguem barreiras e restringem direitos, o Brasil dá o exemplo ao priorizar a saúde das mulheres e fortalecer o sistema público”, afirmou.

Apesar da comemoração, a SBM ressalta que ainda há desafios a serem enfrentados, como a ampliação do alcance do exame, a garantia de tecnologia de ponta e o acesso universal aos medicamentos estratégicos. A entidade reforça seu compromisso em acompanhar a implementação dessas políticas públicas, monitorar os indicadores de saúde mamária e cobrar a efetiva regulamentação e inclusão no orçamento.

Essa nova política representa um convite para que mais mulheres realizem a mamografia regularmente, fortalecendo o diagnóstico precoce e contribuindo para a redução da mortalidade por câncer de mama no país. A decisão histórica do Ministério da Saúde é um marco importante para a saúde da mulher brasileira, ampliando direitos e promovendo a equidade no acesso aos cuidados essenciais.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Mastologia.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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