SP-Arte Rotas 2025: expansão latino-americana e sucesso nas vendas marcam quarta edição
Feira reúne 65 projetos de arte de 12 estados brasileiros e países vizinhos, promovendo conexões e diversidade cultural
A quarta edição da SP-Arte Rotas, realizada entre 27 e 31 de agosto de 2025 na ARCA, em São Paulo, consolidou-se como uma das principais plataformas de circulação artística no Brasil, com uma significativa expansão para o cenário latino-americano. Segundo dados da assessoria de imprensa, o evento reuniu 65 expositores, incluindo galerias, museus e projetos especiais, provenientes de 12 estados brasileiros, além de representantes da Argentina e da Amazônia Peruana.
O público teve acesso a obras de mais de 200 artistas que exploraram temas atuais e relevantes, como erotismo, território e questões ambientais, por meio de diversas linguagens artísticas, como pintura, escultura, cerâmica e trabalhos têxteis. A feira destacou-se como um espaço de descobertas, conexões e trocas culturais, reafirmando seu papel na valorização da arte brasileira e latino-americana.
Fernanda Feitosa, fundadora e diretora da SP-Arte e SP-Arte Rotas, ressaltou a importância do evento: “Rotas se fortaleceu como um movimento muito necessário de valorização da arte brasileira e, de maneira mais ampla, latino-americana em suas vertentes geográficas e culturais. A feira celebra essa diversidade e promove intercâmbios entre artistas, galerias, curadores e colecionadores, criando oportunidades para todos, com olhares nacionais e internacionais encantados pelo que encontram pelos corredores do evento”.
A internacionalização foi um dos destaques desta edição, com a presença de curadores, críticos e colecionadores renomados vindos de diferentes países, mais do que dobrando o número de convidados estrangeiros em relação ao ano anterior. Entre eles, estavam profissionais ligados a instituições como o Jameel Arts Centre (Dubai), New Museum (Nova Iorque) e Pérez Art Museum (Miami), reforçando o papel estratégico da feira na abertura de diálogos entre a cena artística brasileira e o mercado global.
Galerias participantes celebraram os resultados expressivos. A galeria mineira Mitre, que recentemente inaugurou sede em São Paulo, destacou o crescimento do público e o entendimento das galerias sobre os projetos apresentados. Seu proprietário, Rodrigo Mitre, afirmou que “a galeria vendeu praticamente todos os artistas que trouxe”. Já a galeria Paulo Darzé, de Salvador, teve um aproveitamento de 120% nas vendas, com destaque para o solo do ceramista Almir Lemos, conforme relatou a diretora Thais Darzé.
O cearense Leonardo Leal, dono da galeria homônima, afirmou que a feira é sua preferida no calendário e comemorou a venda de mais de 40 obras, além de negociações pós-evento. A paulistana Mendes Wood DM, estreante na SP-Arte Rotas, também celebrou o sucesso: “Conseguimos comercializar as obras de todos os artistas que estavam no projeto, incluindo a peça central em larga escala, de Solange Pessoa”, contou Arnon Lintz, diretor de vendas.
A programação do Palco SP-Arte promoveu diálogos entre artistas, curadores e especialistas, privilegiando a troca direta com o público. Entre os temas abordados, destacaram-se debates sobre arte latino-americana em contexto global, internacionalização da arte brasileira e reflexões sobre a criação do Museu Vassouras.
A Vivo, patrocinadora master, apresentou a instalação “Nheengatu”, que convidou o público a escutar as vozes da floresta por meio de rádios-postes, trazendo sonoridades da natureza e alertas sobre questões climáticas. Mirtes Oliveira, curadora dos diálogos no espaço Vivo, comentou: “A receptividade foi incrível e as pessoas permaneciam no lounge em diálogo e interação com os convidados por muito tempo”.
Para 2026, a SP-Arte Rotas terá novo diretor artístico: o curador Bernardo Mosqueira, que dará continuidade à consolidação do evento e à integração da arte brasileira com outras vertentes latino-americanas. A próxima edição está marcada para ocorrer de 26 a 30 de agosto de 2026.
Assim, a SP-Arte Rotas reafirma seu compromisso com a diversidade cultural, a valorização da arte contemporânea e o fortalecimento das conexões entre artistas, galerias e público, consolidando-se como um evento imperdível no calendário artístico nacional e internacional.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA