Vacinação: um aliado essencial para proteger seu coração contra complicações

No Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, especialistas reforçam a importância da vacinação como uma estratégia fundamental para a prevenção de complicações cardíacas. Dados da assessoria de imprensa da Clínica Vacinne destacam que doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no Brasil, com mais de 400 mil óbitos anuais relacionados a problemas no coração e circulação, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Pesquisas internacionais indicam que infecções respiratórias, como a gripe (influenza) e a pneumonia pneumocócica, aumentam significativamente o risco de eventos cardíacos agudos, especialmente infartos. Um estudo da University Medical Center Utrecht, na Holanda, revelou que adultos com influenza grave têm até seis vezes mais chances de sofrer um infarto na semana seguinte à infecção, chegando a 16 vezes mais entre pessoas sem histórico cardiovascular prévio.

A enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Elisa Lino, explica que “quando uma pessoa adoece por influenza ou pneumonia, seu organismo entra em estado inflamatório e isso pode desestabilizar placas de gordura nas artérias, favorecendo a ocorrência de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A vacinação, portanto, é uma estratégia essencial de prevenção, não apenas contra as infecções em si, mas também contra as suas consequências no sistema cardiovascular”.

Elisa destaca que o impacto da gripe é frequentemente subestimado. “Muitas vezes, a influenza é vista como uma doença simples, mas ela pode gerar desfechos graves em pessoas que já têm fatores de risco, como hipertensão, diabetes, obesidade e colesterol alto. Além disso, idosos e pacientes com histórico de problemas cardíacos são particularmente vulneráveis. É por isso que a recomendação da vacinação anual contra a gripe se estende a esses grupos prioritários”.

Outro ponto crucial é a prevenção contra a pneumonia pneumocócica, causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que é uma das principais causas de internações hospitalares. “A pneumonia pneumocócica pode ser devastadora, especialmente em idosos e imunossuprimidos. Além de comprometer os pulmões, ela desencadeia uma sobrecarga inflamatória que afeta diretamente o coração. A vacinação é uma das formas mais eficazes de reduzir tanto a incidência da doença quanto os riscos associados a ela”, afirma Elisa.

A especialista reforça que a imunização deve ser vista como um cuidado contínuo, não apenas uma medida sazonal ou restrita à infância. “Adultos e idosos muitas vezes esquecem que precisam atualizar o calendário vacinal. Quando falamos em saúde do coração, é preciso compreender que o controle de fatores de risco não se resume a medicamentos, alimentação equilibrada e exercícios físicos. A prevenção de infecções graves por meio da vacinação também integra essa rede de proteção cardiovascular”.

Entre as vacinas recomendadas para proteger o coração estão:
– Vacina contra Influenza: reduz o risco de complicações respiratórias e diminui a chance de infarto e AVC após a infecção.
– Vacina Pneumocócica (conjugada e polissacarídica): protege contra pneumonia, sepse e meningite, reduzindo internações e complicações cardiovasculares.
– Vacina Covid-19: previne complicações respiratórias graves que podem impactar o sistema circulatório e aumentar o risco de eventos cardíacos.
– Vacina contra Coqueluche (dTpa, reforço em adultos): evita crises respiratórias intensas que podem sobrecarregar o coração.

No Dia Mundial do Coração, a mensagem é clara: cuidar do coração vai além dos cuidados tradicionais e inclui a prevenção contra infecções que podem desencadear graves problemas cardiovasculares. A vacinação é uma aliada indispensável para manter a saúde do coração em dia.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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