Medo da Morte na Infância: Um Indicador de Alta Inteligência Segundo Novo Estudo

Entenda como a ansiedade existencial precoce pode refletir um desenvolvimento cognitivo avançado e o impacto disso na formação da personalidade infantil.

O medo da morte é uma experiência comum na infância, mas um novo livro sugere que essa ansiedade pode ir além do simples temor e estar relacionada a uma inteligência elevada. Crianças que demonstram preocupação com a finitude da vida frequentemente possuem uma capacidade cognitiva mais desenvolvida, o que as leva a refletir sobre questões existenciais muito antes do esperado.

Essa sensibilidade precoce pode ser interpretada como um sinal de alta inteligência, pois envolve a habilidade de pensar abstratamente e questionar conceitos complexos, algo que nem todas as crianças conseguem fazer naturalmente. Além disso, esse tipo de medo pode estimular o desenvolvimento emocional e intelectual, incentivando a busca por respostas e o amadurecimento psicológico.

No entanto, é fundamental que pais e educadores compreendam essa manifestação não apenas como um problema a ser eliminado, mas como uma oportunidade para apoiar o crescimento da criança. O diálogo aberto sobre a vida, a morte e o sentido da existência pode ajudar a transformar o medo em aprendizado e resiliência.

Por outro lado, é importante monitorar o impacto desse medo para evitar que ele se torne paralisante ou desencadeie transtornos de ansiedade. O equilíbrio entre reconhecer a inteligência por trás do medo e oferecer suporte emocional adequado é essencial para o desenvolvimento saudável.

Em suma, o medo da morte na infância pode ser um indicativo de uma mente brilhante em formação, que já começa a explorar as grandes questões da vida. Reconhecer e valorizar essa característica pode contribuir para um desenvolvimento mais pleno e consciente das crianças.

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Por Dr. Fabiano de Abreu Agrela

Pós-PhD em Neurociências, membro da Sigma Xi – The Scientific Research Honor Society, Society for Neuroscience (EUA), Royal Society of Biology, The Royal Society of Medicine (Reino Unido), The European Society of Human Genetics (Viena), APA – American Philosophical Association (EUA); Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, Tecnólogo em Antropologia e Filosofia; membro de sociedades de alto QI (Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, HELLIQ Society High IQ); autor de mais de 330 estudos científicos e 30 livros; professor convidado na PUCRS, UNIFRANZ (Bolívia) e Santander (México); Diretor do CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito; criador do projeto GIP.

Artigo de opinião

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