Dia do Ortopedista: Mulheres com mais de 60 anos realizam 60% dos exames ortopédicos

Entenda o impacto do envelhecimento na saúde musculoesquelética e a importância dos exames de imagem

No dia 19 de setembro, celebra-se o Dia do Ortopedista, uma data dedicada a reconhecer a importância dessa especialidade médica que cuida do sistema musculoesquelético, fundamental para a mobilidade e qualidade de vida. Dados recentes da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) revelam que, entre janeiro de 2020 e junho de 2025, foram realizados cerca de 10,5 milhões de exames ortopédicos no Brasil. Destaca-se que mulheres com mais de 60 anos representam 60% desses exames, evidenciando a maior demanda desse público por cuidados ortopédicos.

Os adultos são os que mais frequentam as salas de raio-X, com 44,72% dos exames, seguidos pelos idosos, que correspondem a 32,90%. A faixa etária entre 22 e 30 anos apresenta alta demanda, que cresce gradativamente até o pico entre 50 e 59 anos. Esse cenário reflete a necessidade crescente de diagnósticos por imagem para monitorar a saúde musculoesquelética conforme o avanço da idade.

O médico radiologista da FIDI, Dr. Luiz Carlos Kinshi, explica que “os exames de imagem são a ‘visão interna’ que o ortopedista precisa para entender o que está acontecendo dentro do corpo do paciente. Por meio de exames é possível ter um diagnóstico preciso, monitoramento da doença e do tratamento, maior segurança e comunicação com o paciente”. Ele destaca ainda que esses exames transformam sinais e sintomas em evidências visuais objetivas, essenciais para um cuidado ortopédico de excelência.

O envelhecimento da população brasileira reforça a importância da ortopedia. Segundo o Censo de 2022 do IBGE, o número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 57,4% em 12 anos, o que aumenta a demanda por procedimentos ortopédicos. Entre as mulheres na terceira idade, a maior parte dos exames está relacionada a condições prevalentes após a menopausa, como a osteoporose, que torna os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas. O raio-X e a densitometria óssea são ferramentas fundamentais para diagnosticar e acompanhar essa doença.

Além disso, o estudo “Demografia Médica no Brasil 2025” aponta que o país conta com cerca de 19 mil ortopedistas titulados, concentrados principalmente na região Sudeste (51,9%), o que evidencia uma desigualdade na distribuição desses profissionais, dificultando o acesso em regiões mais remotas.

Esses dados reforçam a necessidade de ampliar a infraestrutura e o acesso aos serviços de saúde ortopédica, especialmente para a população feminina idosa, que lidera a demanda por exames. A conscientização sobre a importância dos cuidados preventivos e diagnósticos por imagem é fundamental para garantir uma melhor qualidade de vida e mobilidade na terceira idade.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da FIDI, destacando dados relevantes para a saúde da mulher e o envelhecimento saudável.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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