Dia Mundial do Alzheimer: avanços científicos e prevenção transformam o cuidado
Conheça os progressos no diagnóstico precoce e hábitos que podem evitar quase metade dos casos
No próximo dia 21 de setembro, celebra-se o Dia Mundial do Alzheimer, uma data que reforça a importância de discutir essa doença que afeta milhões de pessoas no mundo, incluindo cerca de 2 milhões de brasileiros. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a previsão é que o número de casos alcance 150 milhões globalmente até 2050, um crescimento acelerado que exige atenção redobrada.
Entretanto, a ciência tem trazido boas notícias: estudos recentes indicam que até 48% dos casos de Alzheimer poderiam ser evitados por meio de mudanças no estilo de vida e controle rigoroso de fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto e obesidade. A endocrinologista Alessandra Rascovski, diretora médica da Atma Soma e idealizadora da iniciativa Cérebro em Ação, destaca que “o Alzheimer pode começar silenciosamente até 30 anos antes dos primeiros sintomas. Isso significa que temos uma janela enorme para agir, cuidando da saúde física, mental e emocional.”
Os avanços científicos recentes são promissores e ampliam as possibilidades de intervenção precoce. Entre eles, destacam-se exames de sangue capazes de detectar proteínas relacionadas à doença antes do aparecimento dos sintomas, oferecendo uma forma mais simples e acessível de diagnóstico. Apesar de ainda estarem em fase inicial de uso clínico e apresentarem desafios, esses testes representam um passo importante para identificar a doença em seus estágios iniciais.
Além disso, medicamentos como a semaglutida, já utilizada para tratar obesidade e diabetes tipo 2, estão sendo avaliados em ensaios clínicos para verificar seu potencial neuroprotetor e capacidade de retardar a progressão do Alzheimer. A atualização dos fatores de risco pela Lancet Commission, que agora inclui colesterol elevado e problemas de visão, reforça a ideia de que a saúde cerebral depende do equilíbrio do organismo como um todo.
A prevenção é, portanto, a prioridade. Controlar a pressão arterial, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, manter conexões sociais e investir em estimulação cognitiva são atitudes fundamentais para reduzir o risco da doença. No Brasil, o impacto dessas medidas pode ser ainda maior, com estimativas indicando que entre 48% e 52% dos casos poderiam ser evitados.
“Estamos diante de uma mudança de paradigma: o Alzheimer não é apenas uma condição para a qual se espera o diagnóstico. É uma doença em que podemos intervir antes, com hábitos saudáveis, rastreio cognitivo e, em breve, talvez até com novos medicamentos que alterem seu curso. É o momento de transformar a conscientização em ação”, conclui Alessandra Rascovski.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa, destacando a importância de unir ciência e prevenção para garantir um envelhecimento mais saudável e autônomo. A conscientização e a ação precoce são as melhores armas para enfrentar esse desafio que impacta tantas vidas.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA