“Oi, mãe”: romance sensível de Alice Guimarães traz à tona a saúde mental na família
Em seu livro de estreia, a autora mistura memória e ficção para refletir sobre esquizofrenia e resiliência familiar
Em meio à campanha do Setembro Amarelo, dedicado à conscientização sobre saúde mental, a escritora e atriz Alice Guimarães lança seu romance de estreia, “Oi, mãe” (Tulipa Editora), uma obra que convida à reflexão sobre os impactos da esquizofrenia na vida familiar. Com base em memórias pessoais, o livro equilibra dor e afeto em uma narrativa que transita entre memória e ficção, criando um caleidoscópio de lembranças, traumas e afetos.
“O título, simples e direto, reflete com precisão o tom da obra”, destaca a assessoria de imprensa, que ressalta a profundidade da narrativa construída por Alice. A autora escolheu uma estrutura não linear, onde capítulos funcionam como peças de um quebra-cabeça, formando um quadro multifacetado que representa a complexidade da experiência humana diante da doença mental.
Alice compartilha sua história marcada pela convivência com a mãe, artista plástica diagnosticada com esquizofrenia, e como essa realidade afetou sua infância e adolescência. “Do Rio, me ficaram as lembranças dos sons, da luz, o calor das praias de Ipanema e Arpoador. E também as lembranças da minha mãe, artista que expressava sua sensibilidade em belos desenhos a carvão. Ficaram as marcas da nossa relação carinhosa, interrompida quando ela foi sequestrada pela esquizofrenia”, reflete a autora.
Após quinze anos de diários e reflexões, Alice encontrou na escrita uma forma de processar e compartilhar sua experiência. “Foram tempos difíceis, mas dessa vivência intensa e dolorosa ficaram muitas lições sobre amor, resistência e fragilidade humana”, afirma. O livro não apenas relata os desafios da esquizofrenia, mas também celebra a força do amor e a resiliência familiar diante da fragilidade humana.
“O romance é uma forma de mergulhar na memória e na alma”, explica Alice, que convida o leitor a refletir sobre traumas e as formas de resistência que carregamos. “Oi, mãe” transcende a experiência individual para oferecer uma janela sobre as relações humanas, a complexidade da mente e a beleza das memórias que nos moldam.
A obra também destaca o papel da arte e da literatura como ferramentas fundamentais para dar sentido ao que parece insensato, ajudando a compreender o impacto da saúde mental na vida de uma pessoa e de sua família. Com uma escrita delicada e penetrante, Alice Guimarães entrega um testemunho de dor e amor, mostrando a capacidade humana de resistir e seguir em frente.
“O livro é uma oportunidade importante para o diálogo sobre saúde mental, empatia e resiliência familiar, especialmente neste mês de conscientização”, conclui a assessoria. “Oi, mãe” é uma leitura relevante para quem busca entender melhor as nuances da saúde mental e o poder transformador da arte.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA