Chatbots inclusivos: como a tecnologia está ampliando o acesso digital para pessoas com deficiência

No Dia da Luta da Pessoa com Deficiência, é fundamental destacar como a tecnologia tem avançado para promover a inclusão digital. Dados da assessoria de imprensa da Infobip mostram que chatbots inclusivos estão derrubando barreiras no acesso a serviços digitais, beneficiando milhões de pessoas com deficiência no Brasil e no mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15% da população global vive com algum tipo de deficiência, enfrentando desafios diários para acessar informações e serviços essenciais. Para combater essa exclusão, empresas e órgãos públicos têm adotado bots e canais de mensagens que funcionam com leitores de tela, comandos de voz e até SMS, garantindo autonomia digital para diferentes perfis de usuários.

No Brasil, exemplos concretos comprovam o impacto positivo dessa tecnologia. A plataforma gov.br, que oferece mais de 4 mil serviços digitais, utiliza chatbots para orientar cidadãos em processos online. No SUS Digital, assistentes virtuais ajudam a localizar unidades de saúde e agendar vacinas. Já no Poupatempo Digital, em São Paulo, bots respondem dúvidas em tempo real sobre documentos e agendamentos.

A popularização dos aplicativos de mensagens, acessíveis para 90% dos brasileiros com internet em casa, potencializa ainda mais essa inclusão. Para pessoas com deficiência visual, a integração com leitores de tela torna a comunicação acessível. Para quem vive em áreas com conexão limitada, o SMS permanece como uma alternativa eficaz.

Caio Borges, country manager da Infobip, ressalta que “hoje, muitos bots não são desenvolvidos considerando leitores de tela ou comandos de voz, o que ainda exclui parte da população com deficiência visual ou motora”. Ele destaca a importância da padronização da acessibilidade para consolidar os ganhos da tecnologia.

Além do impacto social, há uma dimensão econômica relevante. A consultoria Juniper Research estima que o tráfego de mensagens entre marcas e consumidores ultrapassará 50 bilhões de interações até 2025, impulsionando o uso de inteligência artificial e bots em setores variados, do varejo ao público, com foco em eficiência e inclusão.

Os bots inclusivos são projetados para compreender diferentes formas de linguagem, incluindo variações regionais e expressões simplificadas, além de oferecer respostas em texto, áudio e até linguagem de sinais digital. Isso garante que pessoas com necessidades diversas possam interagir com autonomia e segurança.

Para Borges, “o futuro dos bots acessíveis está na personalização em escala”, com assistentes digitais cada vez mais adaptados ao contexto e às preferências de cada usuário. A inclusão, assim, deixa de ser um recurso adicional para se tornar padrão no atendimento digital, transformando a relação entre marcas e consumidores.

Essa transformação tecnológica, aliada a políticas públicas e ao desenho universal, promete acelerar a construção de um ambiente digital mais justo e acessível para todas as pessoas, reafirmando o compromisso com a diversidade e a inclusão social.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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