Plantas Preservadas: A Solução Prática e Natural para a Decoração de Interiores
Descubra as vantagens, cuidados e aplicações das plantas preservadas que conquistam espaços contemporâneos com beleza e praticidade
As plantas preservadas têm ganhado espaço na decoração de interiores, mas ainda despertam dúvidas entre clientes e profissionais. Diferente das artificiais, elas são espécies naturais que passam por um processo de preservação. Esse tratamento dispensa cuidados como rega e poda, ao mesmo tempo em que mantém a aparência, a textura e a cor originais das plantas vivas.
A principal preocupação dos clientes é a possibilidade de um aspecto artificial. Hoje, a tecnologia evoluiu e garante um resultado altamente realista, que se confunde facilmente com o natural.
Cada vez mais presentes em projetos de interiores, as plantas preservadas unem a beleza das espécies naturais com a praticidade das artificiais. Ainda assim, muitos moradores têm dúvidas sobre suas características, como funcionam e se realmente valem a pena.
Diferentemente das artificiais, as preservadas já foram plantas naturais e passaram por um tratamento especial que conserva suas características originais, como formato, textura e coloração.
São excelentes escolhas para quem não tem tempo ou habilidade para cuidar de plantas naturais, mas não abre mão de ter o “verde” em sua casa. Elas se destacam justamente pela aparência realista, que transmite a sensação de estar diante de uma planta viva.
A fim de desmistificar esse recurso em alta na decoração, seguem as principais dúvidas que surgem entre os moradores:
1. Precisam ser podadas ou regadas?
Não. Graças ao processo de preservação, as plantas não necessitam de poda nem rega. Outro benefício é que não precisam de luz natural, podendo permanecer em ambientes internos e sem iluminação direta.
2. É possível montar um jardim vertical?
Sim. O jardim vertical é uma das aplicações mais comuns, pois ocupa pouco espaço e demanda menos cuidados em comparação com as plantas naturais. Além disso, sua durabilidade garante um efeito prolongado e prático, ainda que algumas folhas possam cair ao longo do tempo.
3. Quais as espécies mais usadas?
Há uma grande variedade disponível, que inclui folhagens e flores em diferentes tonalidades. Entre as mais procuradas estão samambaias, costelas-de-Adão, avencas, aspargos, jiboias e musgos.
4. Como preparar a parede para receber uma planta preservada?
O primeiro passo é definir o local, sempre priorizando ambientes internos e cobertos. Para jardins verticais, a superfície deve estar limpa e seca, já que resíduos de poeira ou umidade podem comprometer a fixação das placas, geralmente instaladas com fita dupla face ou suportes específicos.
5. Podem ser instaladas em áreas descobertas?
Não é recomendado. A exposição à umidade e ao sol prejudica a durabilidade das plantas preservadas, acelerando o desgaste. As cores desbotam e a superfície pode apresentar manchas e desgastes, comprometendo o efeito natural.
6. Requerem manutenção periódica?
Sim, mas em nível muito reduzido. Basta remover a poeira acumulada com o auxílio de um espanador leve, evitando fricção nas folhas. Em ambientes com mais partículas de pó, a frequência pode ser maior, mas em média, um jardim vertical preservado só exige manutenção após cerca de um ano.
7. As plantas preservadas já se pareceram mais com artificiais?
Quando surgiram, tinham aspecto mais próximo das artificiais. Os avanços no tratamento químico e nos processos de preservação possibilitaram um resultado muito mais realista e sofisticado.
Por Cinthia Claro
Formada em design de interiores pela Escola Panamericana de Artes; formada em Arquitetura e Urbanismo; arquiteta com escritório próprio focado em arquitetura residencial, design de interiores e comercial
Artigo de opinião