Self-checkout no varejo brasileiro: 5 razões para investir na tecnologia que transforma a experiência de compra
A autonomia e a agilidade do autoatendimento estão redefinindo o comportamento do consumidor e impulsionando resultados para lojistas de todos os portes.
A tecnologia de self-checkout deixou de ser um recurso restrito a grandes redes e se tornou uma realidade acessível para diversos modelos de varejo. De acordo com a Grand View Research, o mercado global de sistemas de autoatendimento deve atingir US$ 10,49 bilhões até 2030, crescendo a uma taxa anual de 13,6% entre 2025 e 2030. Já o relatório da Global Market Insight prevê um crescimento médio de 11% ao ano até 2027, com movimentação superior a US$ 6,5 bilhões.
No Brasil, a adesão dos consumidores é clara: sete em cada dez brasileiros já preferem concluir suas compras por meio de self-checkout, segundo levantamento da Associação Paulista de Supermercados (APAS) em 2024. A tendência é impulsionada pela busca por agilidade, autonomia e menor contato físico, especialmente após a pandemia.
Esse comportamento revela uma mudança estrutural no varejo: o consumidor de hoje quer liberdade. Quando oferecemos a ele autonomia para comprar no próprio ritmo, com segurança e praticidade, entregamos valor real. E isso se traduz em fidelização.
Com base na experiência prática, destacam-se cinco motivos estratégicos para varejistas apostarem no self-checkout agora:
1. Menos filas, mais fluidez no atendimento
Ao permitir que o consumidor finalize a compra de forma independente, o varejo garante mais agilidade e melhora a percepção de conveniência do ponto de venda. O tempo de espera é o primeiro atrito da experiência. O autoatendimento elimina esse gargalo e acelera a jornada do cliente.
2. Redução de custos operacionais
Investir em autoatendimento para finalizar as compras economiza recursos que podem ser investidos em atendimento, reposição ou ações de relacionamento, gerando valor para a loja. Não se trata de cortar pessoal, e sim de redirecionar. Equipes que antes estavam em funções repetitivas podem ser alocadas em atividades mais estratégicas.
3. Mais autonomia e satisfação do cliente
A liberdade de conduzir todo o processo de compra fortalece a sensação de pertencimento e aumenta os índices de satisfação e fidelização. Autonomia gera confiança. Quando o cliente sente que tem o controle, ele volta, recomenda e constrói vínculo com a marca.
4. Segurança reforçada nas transações
A tecnologia garante proteção tanto para o consumidor quanto para o lojista, reduzindo riscos operacionais e perdas financeiras. Utilizando monitoramento remoto e inteligente, assim como sistemas antifraudes, é possível manter controle e transparência sem burocracia.
5. Integração com soluções digitais e novos canais
A automação do checkout pode ser o primeiro passo para uma estratégia omnichannel, ampliando pontos de contato e construindo um relacionamento contínuo com o consumidor. Aplicativos conectam o cliente com carteira digital, promoções, marketplace e até redes sociais internas, indo muito além da venda.
A experiência mostra que o self-checkout não é apenas uma inovação tecnológica, mas uma resposta à nova lógica de consumo. Autonomia e praticidade deixaram de ser diferenciais, são expectativas. E quem não acompanha essa evolução fica para trás.
Por Eduardo Córdova
CEO do market4u
Artigo de opinião