Genética na fertilização in vitro: essencial para o sucesso e saúde dos bebês

No Dia do Geneticista, celebrado em 15 de julho, a importância da genética na medicina reprodutiva ganha destaque. A genética avançou muito desde o sequenciamento completo do genoma humano, concluído em 2003, e hoje é fundamental para o sucesso da fertilização in vitro (FIV) e para garantir a saúde dos bebês. Essas informações são baseadas em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Igenomix Brasil, laboratório referência em biotecnologia reprodutiva.

A atuação do geneticista é decisiva no planejamento familiar e na reprodução assistida. Segundo a geneticista Taccyanna Mikulski Ali, “os geneticistas conseguem investigar variantes genéticas que impactam na fertilidade de uma pessoa, de um casal ou na saúde dos futuros filhos. Com essas informações, apoiam no planejamento reprodutivo e traçam estratégias mais seguras para a FIV”. Esse profissional interpreta exames, realiza aconselhamento genético e indica os testes adequados para cada caso.

A personalização do tratamento é um dos grandes benefícios da genética na reprodução assistida. O histórico clínico do casal, incluindo fatores como perda gestacional, infertilidade de causa espermática, idade materna avançada ou alterações cromossômicas, é fundamental para o geneticista recomendar exames específicos. Entre eles, destacam-se o PGT-M, que detecta doenças monogênicas, e o PGT-A, que identifica aneuploidias nos embriões, aumentando as chances de sucesso da FIV.

Outro exame importante é o cariótipo em banda G, que avalia o número e a estrutura dos cromossomos dos parceiros. Alterações nesse exame estão associadas a abortos recorrentes e síndromes genéticas. “Cerca de 5% dos casais com perda gestacional recorrente têm alterações no cariótipo”, explica Taccyanna.

O teste de compatibilidade genética (CGT) também tem ganhado destaque. Ele avalia se os parceiros compartilham variantes genéticas que, combinadas, podem aumentar o risco de doenças raras nos filhos. “Apesar do nome, ele não determina se o casal pode ou não ter filhos, mas ajuda a entender o risco genético envolvido e a tomar decisões conscientes sobre estudar os embriões ou seguir para a FIV”, esclarece a especialista.

Além disso, os painéis genéticos de infertilidade ampliam a investigação tanto para mulheres quanto para homens. Nas mulheres, são analisados genes relacionados a distúrbios hormonais, falência ovariana precoce e abortamento de repetição. Um exemplo é o gene FMR1, presente em cerca de 30% dos casos de baixa reserva ovariana, que também está ligado à síndrome do X-frágil, uma das principais causas genéticas associadas ao autismo. Nos homens, são investigadas alterações genéticas que afetam a qualidade e quantidade dos espermatozoides, incluindo genes ligados à fibrose cística e microdeleções no cromossomo Y.

A formação do geneticista pode ser diversa, incluindo biólogos e biomédicos especializados em genética, além de médicos geneticistas com residência na área. Enquanto o médico geneticista realiza diagnósticos clínicos e acompanha pacientes, o geneticista biomédico ou biólogo aprofunda a investigação laboratorial. Juntos, esses profissionais oferecem suporte completo para o sucesso dos tratamentos de reprodução assistida.

A Igenomix, parte do Vitrolife Group, é referência global em genética reprodutiva, atuando em mais de 80 países com 20 laboratórios genéticos. Com mais de 500 publicações científicas, a empresa investe em medicina de precisão para melhorar os resultados reprodutivos e a saúde dos bebês.

Assim, a genética não é apenas uma aliada no sucesso da fertilização in vitro, mas também uma ferramenta essencial para garantir a saúde das futuras gerações, promovendo um planejamento familiar mais seguro e eficaz.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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