Preços de órteses, próteses e materiais especiais caem 0,43% em maio, revela índice da Fipe e Bionexo

Queda nos custos destaca maior retração desde abril de 2022, com impacto positivo para hospitais e pacientes

Dados recentes da Fipe, baseados em transações da plataforma da healthtech Bionexo, indicam que os preços de órteses, próteses e materiais especiais recuaram 0,43% em maio de 2025. Essa queda representa a quarta consecutiva do Índice OPME e a maior retração mensal desde abril de 2022, quando o índice caiu 0,56%.

O índice, que monitora os custos desses insumos essenciais para hospitais, mostrou que quase todas as especialidades tiveram redução nos preços. Destaques foram o sistema nervoso central e periférico (-1,07%) e o sistema digestivo e anexos (-0,97%). A única exceção foi o sistema urinário, que apresentou alta de 0,21%.

Para contextualizar, em maio, o IPCA registrou alta de 0,26%, enquanto o IGP-M apontou deflação de 0,49%. O IPM-H, também calculado pela Fipe com dados da Bionexo, mostrou queda de 0,79% nos preços de medicamentos hospitalares. Além disso, a valorização do real frente ao dólar (+2,01%) contribuiu para a redução dos custos, segundo o economista Bruno Oliva, da Fipe. Ele destaca que “fatores como a taxa de câmbio mais favorável e os preços dos combustíveis podem ter colaborado, ainda que de forma indireta, para explicar esse resultado, na medida em que o comportamento recente dessas variáveis pode ter contribuído para reduzir os custos de aquisição, transporte e distribuição de produtos que, em boa medida, são importados de outros países”.

O mercado de OPME é influenciado por diversos fatores, incluindo regulação, inovação, concorrência e negociações entre hospitais e fornecedores, além de aspectos sociodemográficos, como o envelhecimento da população. Rafael Barbosa, CEO da Bionexo, reforça que “assim como no caso de medicamentos, a maior transparência nos preços de materiais médicos é fundamental para aumentar a eficiência do setor e garantir decisões mais sustentáveis”. Ele destaca que o Índice OPME oferece uma ferramenta robusta, baseada em dados reais, que auxilia no planejamento das instituições de saúde.

No acumulado parcial do ano, entre dezembro de 2024 e maio de 2025, o índice registrou queda de 0,52%. Algumas especialidades, como cabeça e pescoço (+2,08%) e sistema nervoso central e periférico (+1,46%), tiveram alta, enquanto outras, como sistema cardiocirculatório (-2,61%) e sistema digestivo (-2,24%), apresentaram queda.

No acumulado dos últimos 12 meses, a retração média foi de 0,74%, com variações positivas em sistema musculoesquelético e articulações (+1,95%) e negativas em sistema urinário (-2,98%) e sistema cardiocirculatório (-3,28%).

Desde o início da série histórica em 2017, o Índice OPME acumula queda média de 1,15%, com destaque para a forte redução nos preços do sistema cardiocirculatório (-11,22%) e sistema urinário (-5,09%). Por outro lado, especialidades como cabeça e pescoço (+20,71%) e sistema musculoesquelético (+7,01%) tiveram valorização.

Em um cenário de crescente demanda por sustentabilidade e previsibilidade nos custos da saúde, o Índice OPME se consolida como uma ferramenta estratégica para gestores hospitalares, operadoras, fornecedores e reguladores, contribuindo para debates sobre financiamento, incorporação tecnológica e políticas públicas no setor.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados da assessoria de imprensa da Fipe e Bionexo, refletindo as tendências atuais do mercado de órteses, próteses e materiais especiais.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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