Babás, cuidadores e domésticas: como identificar sinais de falta de ética antes que seja tarde
Entenda a importância do alinhamento de valores e o uso de testes de integridade para proteger sua família
No contexto atual, a busca por segurança e confiança no ambiente doméstico é cada vez mais essencial. Recentemente, um caso em Belém chamou a atenção: uma babá foi denunciada por suspeita de dopar uma criança de 11 meses com medicamentos psiquiátricos, fato que está sendo investigado pela Polícia Civil. Essa situação reforça a necessidade de identificar, já no momento da contratação, sinais de falta de ética em profissionais como babás, cuidadores, domésticas e motoristas.
Segundo a psicóloga Alessandra Costa, especialista em gestão de comportamento de risco e sócia da S2 Consultoria, “a gente está acostumado a falar de cultura organizacional e ambiente de trabalho ético em empresas. Mas, na prática, o ambiente doméstico também é um local de trabalho e, muitas vezes, de enorme responsabilidade”. Para ela, o primeiro passo para uma relação profissional saudável é o alinhamento de expectativas entre empregadores e trabalhadores.
Ferramentas como o teste de integridade, antes restritas ao mundo corporativo, vêm ganhando espaço no ambiente doméstico para proteger famílias e evitar conflitos. Um exemplo é o PIR (Potencial de Integridade Resiliente), aplicado pela S2 Consultoria durante processos seletivos. “O teste de integridade tem como objetivo descobrir se os valores éticos dos trabalhadores correspondem com os do empregador”, explica Alessandra. “Não se trata de respostas certas ou erradas, mas de compatibilidade. E isso é especialmente importante quando falamos de profissionais que lidam com os bens mais preciosos de qualquer pessoa: a família e o lar.”
As questões do teste são formuladas com base em análises técnicas e validadas cientificamente, adaptadas conforme o tipo de serviço a ser prestado. Por exemplo, uma empregada responsável pelas compras pode ser questionada sobre o que faria ao ganhar um prêmio em sorteio realizado com seus dados: ficaria com o prêmio ou o repassaria ao contratante? “É interessante perceber que não apenas os trabalhadores terão respostas variadas frente a cada dilema, mas que os empregadores também. Garantir que todos estejam na mesma página é uma vantagem para ambos os lados”, destaca Alessandra.
Mais do que selecionar candidatos, o teste funciona como um espaço para diálogo sobre limites éticos, fortalecendo a confiança e oferecendo previsibilidade para empregadores e trabalhadores. Em casos extremos, pode até revelar riscos concretos. “Já tivemos casos de crimes sendo descobertos durante a aplicação do teste, através de confissões veladas”, revela a psicóloga. “Seja em situações como essas ou apenas um pequeno desalinhamento, a escolha é do empregador de seguir ou não com a relação trabalhista. Assim, essa decisão pode ser feita de maneira informada.”
Diante de situações delicadas, como um motorista particular usando o carro do trabalho para fins pessoais ou um colega pegando comida da despensa do chefe, a ética e os valores compartilhados devem estar no centro da relação de trabalho doméstico. Afinal, proteger crianças, idosos e pessoas com deficiência exige cuidado redobrado e confiança mútua.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da S2 Consultoria, empresa especializada em gestão de comportamento de risco e aplicação de testes de integridade para ambientes corporativos e residenciais.
Garantir que os profissionais que cuidam do seu lar estejam alinhados aos seus valores é fundamental para construir uma relação segura, transparente e saudável. Não deixe para depois: a ética no ambiente doméstico começa na escolha consciente.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA