Programa Família Acolhedora busca novos lares temporários para crianças em Itapema

Iniciativa oferece capacitação, apoio financeiro e acompanhamento para famílias que acolhem crianças e adolescentes em vulnerabilidade

O Programa Família Acolhedora está reforçando a busca por novos lares provisórios em Itapema, litoral norte de Santa Catarina, para acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Atualmente, apenas três famílias estão habilitadas no município, enquanto 16 menores aguardam por acolhimento. A iniciativa, regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é uma alternativa ao acolhimento institucional, garantindo que os jovens possam viver em um ambiente familiar temporário, com segurança e afeto.

Podem participar do programa pessoas com mais de 21 anos, com ou sem filhos, desde que não estejam cadastradas no sistema de adoção. O processo de habilitação inclui entrevistas, visitas domiciliares, capacitação obrigatória e avaliação pela equipe técnica. Além disso, as famílias acolhedoras recebem apoio financeiro durante todo o período de acolhimento, bem como acompanhamento psicossocial para enfrentar os desafios dessa experiência.

Após a habilitação, a família acolhedora recebe a criança ou adolescente por um período determinado pela Justiça, enquanto a situação da família de origem é acompanhada pela rede de assistência social. O objetivo principal é viabilizar a reintegração familiar. Caso isso não seja possível, o caso pode ser encaminhado para adoção. Essa dinâmica reforça o compromisso do programa em oferecer um ambiente temporário de proteção e afeto, respeitando os direitos e necessidades dos menores.

Rhulian Gomes, uma das famílias acolhedoras em Itapema, compartilha sua experiência: “Acredito que todas as famílias acolhedoras pensam em fazer a diferença, e com a gente não foi diferente. Essa possibilidade de abrir a nossa casa para ter essa experiência de acolher uma outra pessoa, para fazer parte da nossa vivência, do nosso dia a dia, também é uma forma tanto de fazer o bem, quanto de retribuir tudo que nós temos.” Ele e a esposa, Cássia Betina Gomes, já acolheram três crianças e destacam que o programa oferece suporte para lidar com o apego e o processo de retorno das crianças às suas famílias de origem.

O programa conta ainda com o apoio do Grupo J.A. Russi, que reforça a importância do cuidado com a infância e o envolvimento da comunidade. Segundo Suzana de Fátima Russi Chiamenti, presidente do grupo, “O Programa Família Acolhedora mostra que é possível transformar políticas públicas em gestos concretos de cuidado. Em Santa Catarina, temos uma estrutura sólida para que essa rede funcione, mas ela depende da sensibilidade das famílias em abrir suas portas provisoriamente.”

Para quem deseja participar, o cadastro é gratuito e todo o processo é acompanhado por profissionais da rede de proteção. Interessados podem buscar mais informações por meio dos canais oficiais do programa em Itapema.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Programa Família Acolhedora.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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