Gravidez tardia: 8 mitos e verdades que toda mulher precisa saber ao engravidar após os 35 anos

Com o aumento de mulheres que optam por engravidar mais tarde, desvendamos os principais mitos e verdades sobre a gravidez após os 35 anos.

Dados recentes da assessoria de imprensa da Doctoralia e do IBGE revelam uma mudança significativa no perfil da maternidade no Brasil. Cada vez mais mulheres estão optando por engravidar após os 35 anos, com um crescimento de 65,7% no número de gestações após os 40 anos entre 2010 e 2022. Celebridades como Cláudia Raia e Ivete Sangalo ilustram essa tendência, que reflete uma nova realidade na qual a mulher prioriza saúde, carreira e estabilidade emocional antes de se tornar mãe.

Segundo a ginecologista Dulce Henriques, gravidez tardia é definida a partir dos 35 anos, idade em que ocorre uma diminuição natural da reserva ovariana e alterações na qualidade dos óvulos, o que pode aumentar o risco de anomalias cromossômicas. No entanto, é importante desmistificar algumas crenças que cercam esse tema. Por exemplo, nem toda gravidez após os 35 anos é automaticamente de alto risco. Com acompanhamento médico adequado e pré-natal rigoroso, muitas mulheres têm gestações saudáveis.

Outro ponto importante é que, apesar do risco maior de alterações cromossômicas, exames modernos como o NIPT (teste pré-natal não invasivo) possibilitam a detecção precoce, e hábitos saudáveis da mãe podem favorecer o desenvolvimento do bebê. Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acompanhamento prioritário para gestantes a partir dessa faixa etária, incluindo exames e consultas especializadas.

A decisão de adiar a maternidade não é exclusividade de mulheres de alta renda, mas sim um fenômeno presente em diversas camadas sociais, motivado pela busca por estabilidade financeira, realização profissional e a espera por um parceiro ideal. Dados da Doctoralia mostram que as mulheres são as maiores usuárias de plataformas digitais para agendar consultas, especialmente nas áreas de ginecologia e obstetrícia, demonstrando maior consciência e engajamento com a saúde reprodutiva.

Além dos desafios, a gravidez tardia pode trazer benefícios emocionais e sociais. Mulheres maduras geralmente apresentam maior estabilidade emocional e financeira, fatores que contribuem positivamente para a criação dos filhos. Contudo, a médica alerta para a importância de estar ciente das possíveis dificuldades para engravidar e da necessidade de acompanhamento especializado em reprodução humana.

Em resumo, a gravidez após os 35 anos é uma realidade crescente que exige informação, cuidado e planejamento. Desmistificar os mitos e valorizar as verdades sobre esse tema é fundamental para que as mulheres possam fazer escolhas conscientes e saudáveis em relação à maternidade.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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