Geração das telas: por que jovens têm mais dores na coluna que os pais

Excesso de celular, má postura e sedentarismo antecipam hérnias e lombalgias em menores de 30 anos

A geração atual, cada vez mais conectada a telas de celulares e computadores, está enfrentando um problema que antes era mais comum em pessoas de meia-idade: dores intensas na coluna, hérnias de disco e lombalgias. Segundo dados da assessoria de imprensa, esses problemas já atingem jovens com menos de 30 anos, refletindo um novo perfil de pacientes nos consultórios médicos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população mundial terá dor nas costas ao longo da vida. No Brasil, a situação é preocupante: o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou mais de 24 mil afastamentos por hérnia de disco em 2023, tornando essa condição a segunda maior causa de concessão de auxílio-doença no país.

A neurocirurgiã Dra. Ingra Souza explica que o uso prolongado de telas, aliado à má postura e à falta de atividade física, acelera o desgaste da coluna em jovens. “Cada vez mais, recebemos pacientes com menos de 30 anos apresentando dores lombares e cervicais intensas. O uso prolongado de telas, sem pausas e sem cuidado com a postura, somado à falta de atividade física, acelera o desgaste da coluna e antecipa problemas que antes eram mais frequentes em adultos mais velhos”, alerta a especialista.

As dores na coluna podem surgir de forma gradual ou em crises agudas, muitas vezes confundidas com fadiga muscular passageira. Porém, quando persistem ou vêm acompanhadas de sintomas como formigamento, perda de força ou dor irradiada para os membros, podem indicar alterações estruturais graves, como protusões e hérnias de disco. “Uma lombalgia recorrente em um jovem não deve ser ignorada. Se houver sinais de compressão nervosa, há risco de evolução para protusões e hérnias de disco”, destaca Dra. Ingra.

A prevenção é fundamental e deve começar cedo. Entre as principais recomendações estão: fazer pausas a cada 50 minutos durante o uso de telas para alongar e mudar de posição; manter atenção à postura, evitando curvar-se sobre celulares e notebooks; fortalecer a musculatura das costas e do abdômen para proteger a coluna; e buscar avaliação médica sempre que a dor for persistente ou repetitiva.

A neurocirurgiã reforça que a cultura de “normalizar” dores em jovens precisa ser revista. “Dor não é normal em nenhuma idade. Quanto mais cedo identificamos a causa, maiores são as chances de evitar complicações graves e tratamentos invasivos”, conclui.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa, trazendo um alerta importante para quem vive conectado e deseja cuidar da saúde da coluna desde cedo. Adotar hábitos simples pode fazer toda a diferença para evitar limitações futuras e garantir mais qualidade de vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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