Diagnósticos Equivocados e Desafios do Espectro Autista Marcam Congresso da ABM

Especialistas discutem a complexidade do TEA e a importância do apoio multiprofissional no XX Congresso da Associação Bahiana de Medicina

A abertura do XX Congresso da Associação Bahiana de Medicina (ABM), realizada no dia 11 de setembro, destacou a crescente preocupação com diagnósticos equivocados no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a complexidade da condição. O evento reuniu representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), Sesab, Cremeb, Tribunal de Justiça da Bahia e Ministério Público do Estado, reforçando a importância do diálogo interdisciplinar na área da saúde.

Durante a solenidade, o diretor científico da ABM, Dr. Hélio Braga, ressaltou o aumento dos diagnósticos e o impacto emocional nos familiares. “Temos hoje um número crescente de diagnósticos e de familiares fragilizados com esses diagnósticos, sem saber como amparar seus filhos. E nos deparamos também com uma série de diagnósticos equivocados”, afirmou. Para ele, a ciência é a principal ferramenta para combater esses erros, e a Associação Bahiana de Medicina tem como missão oferecer atualização científica para médicos e demais profissionais, além de conscientizar a população.

A aula inaugural, conduzida pelo renomado psiquiatra e pesquisador Dr. Paulo Mattos, abordou o tema “Estamos Vivendo uma Epidemia de Autismo? TEA – Desafios e Fatores Confusionais Diagnósticos”. Dr. Paulo destacou que “são muitos agentes levando a essa situação atual” e explicou os desafios que o termo “Espectro” traz para o diagnóstico do TEA, enfatizando a necessidade de uma avaliação cuidadosa e multidisciplinar. A mediação ficou por conta do neurologista Dr. Daniel Azevêdo.

A programação do segundo dia, 12 de setembro, seguiu com debates sobre genética, novas terapias, comorbidades e o papel fundamental da família e da rede de apoio no cuidado ao paciente autista. Um dos momentos mais aguardados foi a palestra do presidente da Associação Autistas Brasil, Guilherme de Almeida, que falou sobre “Autismo e Escolarização: Desafios da Inclusão Educacional”. O encerramento contou com a palestra “Avaliação, intervenções e nova tecnologia”, moderada por Dr. Hélio Braga.

Entre os participantes, a médica de família e comunidade Letícia Aparecida Almeida Santos, que atua na Saúde Mental em Santo Antônio de Jesus, destacou a relevância do evento: “O tema é bem interessante, especialmente para quem trabalha com TEA como eu. As palestras estão bastante enriquecedoras, aprendi muito e pretendo participar de outros que forem realizados pela ABM. Parabenizo a todos os envolvidos, está excelente”.

A mesa solene de abertura contou com importantes autoridades, incluindo representantes da AMB, Cremeb, Tribunal de Justiça da Bahia, Ministério Público do Estado e Secretaria de Saúde do Estado, reforçando o compromisso institucional com a qualidade do atendimento e o suporte aos pacientes com TEA.

Este congresso evidencia a necessidade de um olhar amplo e atualizado sobre o Transtorno do Espectro Autista, valorizando o trabalho multiprofissional e o suporte às famílias, pilares essenciais para o desenvolvimento e inclusão dessas pessoas na sociedade.

Conteúdo baseado em informações da assessoria de imprensa da Associação Bahiana de Medicina.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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