Lei Tempo de Tela: proteção essencial para o desenvolvimento saudável das crianças

Projeto propõe alertas regulares sobre o tempo ideal de exposição às telas para preservar a saúde infantil

Com o avanço da tecnologia, o uso de telas por crianças tem se tornado cada vez mais comum, mas o excesso pode prejudicar o desenvolvimento infantil. Pensando nisso, o neurocirurgião Dr. André Ceballos criou a proposta da Lei Tempo de Tela, um projeto que visa conscientizar pais e responsáveis sobre os hábitos digitais das crianças, orientando sobre o tempo adequado de exposição às telas. As informações são da assessoria de imprensa do médico.

A iniciativa prevê a inserção de avisos regulares em TVs, jogos, canais do YouTube e plataformas de streaming, informando o tempo recomendado de uso para cada faixa etária. Inspirada nos alertas de classificação indicativa, a proposta sugere que esses avisos apareçam no início da programação ou do jogo e se repitam a cada 30 minutos, com duração mínima de 10 segundos. O objetivo é oferecer uma orientação clara e baseada em evidências científicas da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do UNICEF.

Segundo o Dr. Ceballos, “esses alertas ajudam a conscientizar famílias, prevenir vícios tecnológicos e promover o desenvolvimento saudável das crianças, sem culpabilizar os pais, mas oferecendo informação baseada em evidências científicas”. A proposta não busca proibir o uso da tecnologia, mas sim informar e orientar para que o uso seja equilibrado e saudável.

Estudos indicam que o uso excessivo de telas pode causar atrasos na linguagem, distúrbios do sono, problemas de atenção e irritabilidade, especialmente em crianças pequenas. Para crianças de 2 a 5 anos, o limite recomendado é de até uma hora por dia, enquanto para aquelas entre 6 e 10 anos, o máximo indicado é de duas horas diárias fora do período escolar, sempre com supervisão adulta.

A ausência de alertas claros faz com que muitas famílias ultrapassem esses limites sem perceber, principalmente em lares onde celulares e tablets são as principais formas de entretenimento infantil. A Lei Tempo de Tela pretende preencher essa lacuna, protegendo a saúde cognitiva, emocional e social das crianças.

O projeto ainda está em fase de avaliação legislativa e precisa de apoio popular para avançar. Até janeiro de 2026, a proposta está aberta para receber votos no site do Senado, sendo necessário alcançar 20 mil apoios para se tornar um marco na proteção da infância.

Dr. André Ceballos, além de atuar como neurocirurgião e diretor técnico em hospital especializado, dedica-se a projetos de conscientização sobre o desenvolvimento infantil, buscando influenciar políticas públicas que beneficiem as crianças, especialmente as mais vulneráveis.

A Lei Tempo de Tela é um convite para que toda a sociedade se engaje no debate sobre o uso saudável da tecnologia na infância, garantindo que o tempo diante das telas seja um aliado do desenvolvimento e não um risco à saúde das crianças.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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