Férias e medicamentos contínuos: cuidado para evitar crises em doenças crônicas

Flexibilizar o uso de remédios nas férias pode descompensar doenças como diabetes e hipertensão

Com a chegada das férias, muitas pessoas mudam sua rotina, incluindo alimentação, horários e até o uso de medicamentos contínuos. No entanto, essa flexibilização pode representar riscos sérios para quem convive com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e outras condições que exigem tratamento constante.

Dados da Medisafe, plataforma de gerenciamento de medicamentos, em parceria com a Merck, mostram que a adesão ao uso correto dos remédios cai cerca de 3,5% durante feriados e fins de semana, quando a média regular é de 77%. Essa queda pode desencadear crises agudas e complicações graves, comprometendo a qualidade de vida do paciente.

Átila Vendite, especialista em Medicina Preventiva e Social e gerente médico do Vera Cruz Hospital, alerta que “não é seguro alterar a frequência, a dose ou suspender o uso de medicamentos na maioria das doenças crônicas”. Ele destaca que um paciente diabético que interrompe o uso de insulina e ainda consome mais alimentos calóricos e bebidas alcoólicas, além de reduzir a atividade física, corre risco de hiperglicemia grave, que pode exigir internação hospitalar.

Além disso, a interrupção sem orientação médica pode causar crises hipertensivas, infartos, AVCs e outras emergências. “Um hipertenso que deixa de tomar sua medicação pode apresentar uma crise hipertensiva, com riscos de infarto, AVC ou necessidade de medicação endovenosa em ambiente hospitalar”, explica Vendite.

Mesmo viagens curtas podem descompensar a doença se o tratamento não for mantido corretamente. Por isso, o especialista recomenda organizar os medicamentos antes da viagem, usar alarmes para lembrar os horários, transportar os remédios em bolsas apropriadas e, especialmente, cuidar da conservação de medicamentos que precisam de refrigeração.

Quando o destino tem fuso horário diferente, é fundamental ajustar os horários dos remédios conforme a nova rotina, considerando alimentação e sono. Em caso de esquecimento ou perda de doses, o ideal é buscar orientação médica local ou do médico de confiança, facilitada hoje pela receita digital válida em todo o país.

Vendite reforça que “tirar férias do tratamento só é possível com orientação médica” e que, em geral, doenças crônicas exigem tratamento contínuo por toda a vida. Flexibilizar o uso da medicação sem critérios pode trazer sérias consequências para a saúde.

Este alerta reforça a importância de manter o cuidado e a disciplina no uso dos medicamentos durante as férias, garantindo uma viagem segura e a manutenção da qualidade de vida.

Conteúdo baseado em informações da assessoria de imprensa do Vera Cruz Hospital.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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