Moradia Digna e Saúde Mental: Habitat Brasil destaca impacto no Setembro Amarelo
Pesquisa revela que acesso à casa adequada eleva autoestima e bem-estar, enquanto insegurança habitacional agrava riscos emocionais
Em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio e à valorização da saúde mental, a Habitat para a Humanidade Brasil reforça a importância da moradia digna como um elemento fundamental para o equilíbrio emocional das famílias. Dados recentes da Pesquisa Percepções de Mudança 2024, divulgados pela organização, evidenciam que o acesso a condições habitacionais adequadas tem impacto direto na autoestima e no bem-estar familiar.
Segundo a pesquisa, 99% das famílias atendidas por programas de Melhorias Habitacionais e Respostas a Desastres relataram aumento da autoestima após conquistarem uma moradia adequada. Além disso, 96% dessas famílias perceberam uma melhora significativa no bem-estar, e 95% afirmaram sentir-se mais seguras dentro de casa — um fator crucial especialmente em áreas vulneráveis ou afetadas por desastres naturais.
Por outro lado, a ausência desse direito básico acarreta consequências graves para a saúde mental. Dados da Campanha Despejo Zero indicam que, desde 2020, pelo menos 1.564.556 pessoas foram despejadas ou sofreram ameaças de remoção, sendo 938.734 mulheres e meninas, grupo que enfrenta com maior intensidade os impactos da insegurança habitacional.
Mohema Rolim, gerente de Programas da Habitat para a Humanidade Brasil, destaca: “Quando uma família conquista uma casa segura, ganha também tranquilidade para viver e sonhar. Moradia digna não é apenas um teto: é um espaço de acolhimento, cuidado e fortalecimento da saúde física e mental. Esse é o ponto de partida para que as pessoas possam se desenvolver plenamente.”
A Habitat para a Humanidade Brasil atua há mais de 30 anos para combater desigualdades e garantir que pessoas em situação de pobreza tenham acesso a um lar digno. Presente em mais de 70 países, a organização também promove políticas públicas que asseguram o direito à moradia, à água e ao saneamento, buscando criar condições mais justas para o desenvolvimento social e a promoção da saúde mental.
Este levantamento reforça a conexão entre moradia digna e qualidade de vida, ressaltando que garantir um lar seguro é também uma forma eficaz de prevenir doenças emocionais e promover o bem-estar das famílias brasileiras. A campanha do Setembro Amarelo ganha assim um importante aliado na luta pela valorização da vida e do cuidado integral com a saúde mental, especialmente para mulheres e meninas que são as mais afetadas pela insegurança habitacional.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Habitat para a Humanidade Brasil.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA