Vacina contra a gripe: mitos desvendados para sua proteção no inverno

Entenda a importância da imunização e esclareça dúvidas comuns para evitar complicações graves

Com a chegada do inverno, cresce a preocupação com o aumento dos casos de gripe no Brasil. Dados do Ministério da Saúde indicam que, até junho de 2025, apenas 44% do público-alvo foi vacinado contra a gripe, muito abaixo da meta de 90%. Já foram registradas mais de 9,2 mil hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelo vírus Influenza em todo o país.

Segundo a infectologista Dra. Rebecca Saad, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do CEJAM, a baixa adesão à vacina está ligada a mitos antigos que ainda geram desinformação. “É fundamental esclarecer esses pontos para ampliar a cobertura vacinal e reduzir casos graves e internações”, destaca a médica.

Um dos mitos mais comuns é que a vacina contra a gripe pode causar a doença. Na verdade, a vacina é feita com vírus inativados, que não têm capacidade de causar gripe. Reações leves como dor no local da aplicação, febre e cansaço são normais e indicam a resposta do sistema imunológico.

Outro equívoco é acreditar que pessoas saudáveis não precisam se vacinar. Mesmo sem doenças crônicas, qualquer pessoa pode desenvolver complicações graves e ainda transmitir o vírus para grupos de risco, como idosos e gestantes. Por isso, a vacinação é recomendada para todos dentro do público-alvo.

A vacinação anual é necessária porque a proteção diminui com o tempo e o vírus sofre mutações frequentes. Por isso, a composição da vacina é atualizada todo ano para proteger contra as cepas mais recentes.

Bebês a partir de seis meses já podem receber a vacina, que também é segura e recomendada para gestantes em qualquer fase da gravidez, protegendo mãe e bebê. Pessoas com doenças crônicas devem priorizar a imunização, pois a gripe pode agravar essas condições.

Existe diferença entre a vacina oferecida pelo SUS, que é trivalente, e a disponível na rede privada, que é quadrivalente. Ambas são seguras e eficazes, e a especialista reforça a importância de aproveitar a vacinação gratuita na rede pública.

A vacinação em massa é essencial para evitar epidemias, como demonstrado no controle da pandemia de H1N1 em 2009. “A imunização em larga escala salva vidas e impede o colapso dos sistemas de saúde”, conclui Dra. Rebecca.

Campanhas de vacinação em locais de grande circulação, como estações de transporte e escolas, facilitam o acesso e ajudam a aumentar a cobertura vacinal. Manter-se informado e vacinar-se é o melhor caminho para proteger a si e aos outros neste inverno.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 73 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar