Câncer de rim: saiba identificar os sinais dessa doença silenciosa
Entenda os sintomas, fatores de risco e a importância do diagnóstico precoce para o câncer renal
O câncer de rim representa cerca de 3% dos tumores malignos no Brasil, com uma incidência estimada entre 7 e 10 casos para cada 100 mil habitantes, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Por não haver políticas públicas de rastreamento específicas para essa doença, o diagnóstico costuma ocorrer tardiamente, já que o câncer renal é considerado silencioso em suas fases iniciais.
Isso acontece porque os rins têm uma grande reserva funcional, permitindo que tumores cresçam sem causar sintomas evidentes ou comprometer a função renal logo no começo. A oncologista Nadia Yumi Hatamoto, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), explica que esse comportamento discreto dificulta a detecção precoce, fazendo com que muitos pacientes só descubram a doença em estágios avançados.
Os primeiros sinais do câncer de rim são geralmente vagos e podem ser confundidos com outras condições comuns. Entre os sintomas iniciais mais associados estão fadiga, perda de peso não intencional, dor abdominal inespecífica e febre intermitente sem causa aparente. A especialista destaca que esses sintomas são inespecíficos e podem atrasar a investigação diagnóstica.
Além disso, a posição dos rins no corpo dificulta a palpação de massas durante exames físicos de rotina. A chamada “Tríade Clássica” do câncer renal, que inclui hematúria (sangue na urina), dor no flanco e massa palpável no abdômen, ocorre em apenas 10 a 15% dos casos, o que reforça a necessidade de atenção aos sinais mais sutis.
Não existem exames recomendados para rastreamento do câncer de rim, e a detecção costuma ocorrer incidentalmente em exames de imagem realizados por outros motivos. Entre os fatores de risco estão histórico familiar, tabagismo, obesidade, hipertensão, doença renal crônica, exposição a substâncias químicas como cádmio e solventes, além de síndromes genéticas específicas.
O tratamento varia conforme o estágio da doença e pode incluir cirurgia (nefrectomia parcial ou total), técnicas menos invasivas como ablação e crioablação para tumores pequenos, além de imunoterapia e terapias-alvo. O prognóstico é diretamente relacionado ao momento do diagnóstico: tumores detectados precocemente apresentam sobrevida em 5 anos superior a 90%, enquanto casos metastáticos têm essa taxa reduzida para 10% a 15%.
Informações baseadas em assessoria de imprensa do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), referência em oncologia com equipe multidisciplinar e acreditação internacional de qualidade.
Fique atenta aos sinais do seu corpo e consulte um médico ao notar sintomas persistentes. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para aumentar as chances de cura. Compartilhe este conteúdo e ajude a disseminar informações importantes sobre a saúde feminina!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA