Medicamento inovador devolve movimento a pacientes com lesão na medula no Brasil

Polilaminina, desenvolvida pela UFRJ e Cristália, promete revolucionar tratamento de paraplegia e tetraplegia

O Laboratório Cristália, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), iniciou a produção em escala comercial de um medicamento inédito no mundo que pode devolver o movimento a pacientes com lesão na medula espinhal. A Polilaminina, desenvolvida pela equipe da bióloga Tatiana Coelho Sampaio do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, representa uma esperança real para pessoas que sofreram paraplegia ou tetraplegia devido a acidentes recentes.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, entre 250 mil e 500 mil pessoas no mundo sofrem lesões medulares anualmente, uma condição que até então não possuía tratamento medicamentoso eficaz. A Polilaminina é uma proteína capaz de regenerar as células da medula, promovendo a recuperação total ou parcial dos movimentos, especialmente quando aplicada nas primeiras 24 horas após o trauma. O tratamento consiste em uma única dose do medicamento, seguida de fisioterapia para reabilitação.

O projeto teve início em 2007 na UFRJ e foi incorporado pelo Cristália em 2018, com investimentos que já ultrapassam R$ 28 milhões em pesquisa e infraestrutura. A Polilaminina é produzida a partir da placenta humana, uma alternativa considerada mais segura e acessível do que o uso de células-tronco, que apresentam maior imprevisibilidade após a aplicação.

Testes experimentais com cerca de 10 pacientes diagnosticados com lesão neurológica completa (AIS A) demonstraram a eficácia e segurança do medicamento. Entre os casos de destaque está o de Bruno Drummond de Freitas, que após um acidente de trânsito e aplicação da Polilaminina, recuperou movimentos que inicialmente pareciam perdidos para sempre. Outro exemplo é Hawanna Cruz Ribeiro, que após queda de altura e participação na pesquisa, conquistou autonomia suficiente para se tornar atleta paralímpica de Rugby em Cadeira de Rodas.

O Cristália aguarda autorização da Anvisa para iniciar a fase 1 dos estudos clínicos, que incluirá mais cinco pacientes e é fundamental para que o tratamento esteja disponível nos hospitais brasileiros. A parceria com instituições como o Hospital das Clínicas da USP e a AACD reforça o compromisso com a continuidade da pesquisa e reabilitação.

Essa inovação coloca o Brasil na vanguarda da medicina regenerativa, oferecendo uma alternativa viável para milhares de pessoas que até hoje não tinham opções efetivas para recuperar a mobilidade após lesões medulares. Conforme ressaltam os responsáveis pelo projeto, a Polilaminina é uma conquista científica nacional que promete transformar vidas e trazer esperança para pacientes e suas famílias.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Laboratório Cristália e da UFRJ.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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