Tontura constante? Descubra como seu estilo de vida pode estar afetando seu equilíbrio

Otorrinolaringologista alerta para hábitos que prejudicam o ouvido interno e causam tontura frequente

A tontura constante pode ser um sinal de que seu estilo de vida está prejudicando sua saúde, especialmente a do ouvido interno, órgão fundamental para o equilíbrio do corpo. Segundo a Dra. Milena Quadros, especialista em Otoneurologia e Eletrofisiologia do Hospital Paulista, a tontura vai muito além da labirintite, condição que afeta o labirinto — estrutura do ouvido interno responsável pelo equilíbrio.

“É muito comum que as pessoas relacionem a tontura exclusivamente a doenças do ouvido interno, como a labirintite. No entanto, o labirinto é um órgão sensível ao funcionamento do corpo como um todo”, explica a médica. Ela destaca que maus hábitos, como má alimentação, sedentarismo e tabagismo, comprometem a circulação sanguínea, o metabolismo e a oxigenação do labirinto, aumentando o risco de crises de tontura, principalmente em quem já tem predisposição a distúrbios vestibulares.

Além disso, doenças metabólicas como diabetes, hipertensão e colesterol alto também podem afetar o funcionamento do labirinto. “O labirinto depende de uma boa irrigação sanguínea e de um ambiente químico equilibrado para funcionar bem. Doenças como diabetes, hipertensão e dislipidemia comprometem essa estrutura, podendo causar não só tontura, mas também zumbido, sensação de ouvido tampado e desequilíbrio”, alerta a especialista.

Sintomas como tontura após jejum prolongado ou consumo excessivo de açúcar, acompanhados de cansaço, dor de cabeça, visão turva e alterações na pressão arterial, indicam que o problema pode estar ligado ao estilo de vida, e não apenas a causas infecciosas.

A boa notícia é que a tontura relacionada a maus hábitos pode ser prevenida. “Os principais pilares para um plano de prevenção são alimentação equilibrada, hidratação adequada, prática de atividade física, controle de doenças crônicas, sono de qualidade, cessação do tabagismo e manejo do estresse”, orienta a Dra. Milena. Essas medidas ajudam a estabilizar o funcionamento do labirinto e do sistema nervoso central, reduzindo a frequência e intensidade das crises.

Quando a tontura já está instalada, o tratamento exige uma abordagem multidisciplinar. “O tratamento da tontura vai muito além dos remédios. Em muitos casos, o mais eficaz é uma abordagem multidisciplinar”, afirma a médica. Entre as recomendações estão a fisioterapia vestibular, o acompanhamento nutricional e, quando necessário, o suporte psicológico, já que ansiedade e estresse podem agravar os sintomas.

Cuidar da alimentação, manter o corpo ativo, dormir bem e controlar doenças crônicas são atitudes essenciais para melhorar a qualidade de vida e manter o equilíbrio do corpo e da mente.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Hospital Paulista.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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