Cresce o número de diagnósticos de autismo no Brasil e tecnologia ajuda na avaliação infantil

IBGE aponta aumento de casos de TEA; especialistas destacam importância da avaliação cuidadosa e ferramentas inovadoras

Dados recentes do IBGE revelam um aumento significativo nos diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil, com 760,8 mil estudantes a partir de 6 anos identificados com o transtorno, o que corresponde a 1,7% dessa faixa etária. Esse crescimento acende um alerta para os desafios na avaliação infantil e a necessidade de análises criteriosas para evitar diagnósticos precipitados.

Segundo especialistas, a procura por respostas sobre o desenvolvimento infantil tem ocorrido cada vez mais cedo, impulsionada por médicos, escolas e até redes sociais. No entanto, é fundamental compreender que “ainda é muito comum a confusão entre os termos ‘diagnóstico precoce’ e ‘detecção precoce de sinais’”, explica a psicóloga Lília Maíse de Jorge, parceira da Vetor Editora. Ela ressalta que a identificação na infância deve focar em comportamentos atípicos, e não em um diagnóstico definitivo, pois antecipar conclusões pode limitar o desenvolvimento da criança.

Nesse contexto, a tecnologia surge como uma aliada importante. A Vetor Editora, parte do grupo Giunti Psychometrics, lançou o Modelo Binário de Investigação da Sintomatologia Autística em Crianças (BINAUT), que divide os sintomas do TEA em dois grupos — comportamentos atípicos e falhas no desenvolvimento — para uma análise mais detalhada e personalizada. “O olhar sobre a criança deve ir além do rótulo diagnóstico”, reforça Lília, destacando a importância de entender os pontos fortes e desafios individuais para intervenções eficazes.

Além disso, o mercado brasileiro tem avançado na criação de instrumentos próprios para avaliação psicológica, superando a antiga prática de usar apenas traduções de testes estrangeiros. Plataformas como o EmotiPlay oferecem abordagens educacionais terapêuticas para desenvolver habilidades sociais e emocionais em crianças autistas, com atividades interativas acompanhadas por adultos, podendo ser usadas em atendimentos presenciais ou remotos. Outros instrumentos nacionais, como o PROTEA-R e testes da Vetor, avaliam competências emocionais essenciais para o desenvolvimento infantil, respeitando as particularidades culturais do Brasil.

Apesar do aumento da busca por orientações psicológicas, especialistas alertam para a importância de resgatar a avaliação mental completa, que considera cognição, personalidade, motivação, maturidade e afetividade. Somente um olhar clínico aprofundado pode garantir um diagnóstico preciso e intervenções adequadas, evitando rótulos precipitados.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados e informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Vetor Editora, destacando a importância da tecnologia e da avaliação cuidadosa no diagnóstico do autismo no Brasil. Para quem busca entender melhor o desenvolvimento infantil e as ferramentas disponíveis, este é um tema que merece atenção e reflexão.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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