Inverno agrava crises respiratórias e destaca a importância da fisioterapia especializada

Com o aumento das doenças respiratórias no inverno, a fisioterapia respiratória se torna essencial para reduzir internações e acelerar a recuperação dos pacientes no Brasil

Com a chegada do inverno, cresce significativamente o número de casos de doenças respiratórias no Brasil, elevando a necessidade de fisioterapia especializada para reabilitação pulmonar. O momento exige atenção redobrada para prevenir complicações e promover a recuperação eficiente dos pacientes.

O inverno traz um aumento natural nas infecções respiratórias, como bronquite, asma e também nas sequelas da Covid-19. Nessas situações, a fisioterapia respiratória é fundamental para melhorar a capacidade pulmonar, facilitar a eliminação de secreções e fortalecer a musculatura respiratória. Isso reduz internações e evita tratamentos mais invasivos.

Dados recentes apontam que o mercado global de fisioterapia cresceu quase 8% ao ano, movimentando mais de US$ 525 milhões em 2023, com projeção de ultrapassar US$ 893 milhões até 2030. Esse crescimento é impulsionado, sobretudo, pelo envelhecimento populacional e pelo aumento da demanda por reabilitação, que se intensifica especialmente durante as estações frias.

Além da prática clínica, a adoção de tecnologias como teleatendimento e plataformas digitais tem ampliado o acesso aos serviços, facilitando o acompanhamento remoto e a continuidade do tratamento para pacientes com mobilidade reduzida ou em isolamento.

O desafio atual não é apenas atender à crescente demanda, mas garantir que a oferta de fisioterapeutas no Sistema Único de Saúde (SUS) acompanhe essa necessidade. É essencial que haja investimentos e políticas públicas para ampliar a rede de fisioterapeutas no SUS, especialmente nas regiões mais carentes, para que o tratamento respiratório de qualidade seja acessível a toda população.

Especialistas reforçam que a fisioterapia respiratória é uma estratégia eficaz para a saúde pública, principalmente em períodos de maior vulnerabilidade, como o inverno, quando as doenças respiratórias agravam e pressionam o sistema de saúde.

A

Por Alexandre Peres

fisioterapeuta especializado na saúde do idoso, formação pelo Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva (IMES-SP), atuação no Brasil e na Austrália, mais de duas décadas de experiência clínica, abordagem integrativa e personalizada, atuação em reabilitação geriátrica, atualização em fisioterapia respiratória, ortopédica e neurológica

Artigo de opinião

👁️ 70 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar