Menopausa precoce: o alerta de Angélica sobre saúde hormonal e bem-estar feminino

Aos 43 anos, Angélica compartilhou sua experiência com menopausa precoce, destacando sintomas e a importância do cuidado hormonal

Durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, a apresentadora Angélica abriu o diálogo sobre um tema ainda cercado de tabus: a menopausa precoce. Aos 43 anos, ela revelou que “gabaritou todos os sintomas”, incluindo ondas de calor, insônia, irritabilidade e oscilações emocionais, ressaltando os desafios dessa fase que vai muito além do que se imagina. Seu relato, compartilhado de forma descontraída, também trouxe à tona a reação dos filhos diante das mudanças de humor, com bom humor e conselhos para quem convive com mulheres nessa etapa: “Respira fundo, não bate boca, não reclama. Vai passar.”

A menopausa precoce, definida pela redução da função ovariana antes dos 45 anos, impacta diretamente a saúde hormonal, física e mental das mulheres. Segundo a endocrinologista Alessandra Rascovski, diretora clínica da Atma Soma, a condição não se limita às ondas de calor, mas envolve sintomas como secura vaginal, diminuição da libido, dor nas articulações, cansaço muscular, irritabilidade, falhas na memória e ansiedade. “Além da interrupção da menstruação, esses sinais indicam a importância de um acompanhamento médico especializado”, explica Alessandra.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a menopausa precoce atinge uma em cada 100 mulheres antes dos 40 anos, e uma em cada 1.000 antes dos 30 anos. Essa realidade preocupa, especialmente diante da tendência crescente de mulheres que desejam engravidar mais tarde. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a idade média para a maternidade deve subir de 27,7 anos em 2020 para 31,3 anos em 2070, o que torna o cuidado com a saúde reprodutiva ainda mais essencial.

A especialista destaca que, apesar da crença comum, a idade da primeira menstruação (menarca) tem pouca influência sobre o momento da menopausa. Outros fatores, como doenças autoimunes, cirurgias, tratamentos oncológicos, estilo de vida, exposição a disruptores endócrinos e histórico familiar, desempenham papel importante. “Se a mãe teve menopausa precoce ou tardia, a filha tem maior probabilidade de seguir o mesmo padrão”, afirma Alessandra.

Além disso, a endocrinologista diferencia menopausa precoce (antes dos 45 anos) da menopausa prematura (antes dos 40 anos), ressaltando que em casos mais jovens, como o de uma paciente que entrou na menopausa aos 28 anos, a reposição hormonal é fundamental para minimizar os efeitos a longo prazo, considerando a maior expectativa de vida atual.

O relato de Angélica e as explicações da endocrinologista Alessandra Rascovski, fornecidas pela assessoria de imprensa, reforçam a necessidade de desmistificar a menopausa precoce e promover o cuidado integral da saúde hormonal feminina, valorizando o acompanhamento médico e o suporte emocional para uma vida plena e autônoma.

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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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