Por que sentimos mais fome no inverno? Nutricionista explica os motivos e dá dicas

Com a chegada do inverno, muitas pessoas percebem um aumento no apetite e na vontade de comer alimentos mais calóricos. Mas por que isso acontece? Segundo a nutricionista Andrea Emanuela Chaud Hallvass, Coordenadora do Curso de Nutrição da UniCesumar, as mudanças no corpo durante o frio explicam essa sensação.

No inverno, o organismo precisa manter a temperatura interna constante, cerca de 36,5 °C, em um processo chamado homeotermia. Para isso, o corpo pode gastar mais energia, o que naturalmente aumenta o apetite. Além disso, há uma busca instintiva por alimentos que geram calor e conforto, como queijos, massas, assados e chocolates.

Outro fator importante são as alterações hormonais típicas dessa estação. O corpo produz mais grelina, o hormônio da fome, e menos leptina, que regula a saciedade. A menor exposição ao sol também reduz a produção de serotonina, neurotransmissor ligado à sensação de bem-estar. Com isso, o organismo “pede” mais carboidratos e doces, que elevam temporariamente os níveis de serotonina no cérebro.

Além disso, os dias mais curtos e frios diminuem a disposição para a prática de exercícios físicos, o que reduz o gasto calórico e pode favorecer o ganho de peso mesmo com pequenas mudanças na alimentação.

Outro ponto que merece atenção no inverno é a hidratação. Como transpiramos menos, a sensação de sede diminui, mas o corpo ainda precisa de água para manter o metabolismo ativo. Para isso, a nutricionista recomenda o consumo de água, chás naturais e caldos leves, que também ajudam a controlar a compulsão alimentar.

Para ajudar a controlar a fome no inverno, Andrea Hallvass sugere algumas dicas práticas:
– Não pular refeições para evitar fome excessiva;
– Fazer um café da manhã reforçado e nutritivo, com ovos, abacate, mingau de aveia e chá com canela;
– Incluir alimentos quentes e nutritivos, como sopas com legumes, proteínas e fibras, que promovem saciedade prolongada;
– Usar especiarias como canela, cacau, gengibre e cúrcuma, que aquecem e ajudam a modular a insulina, reduzindo o desejo por doces;
– Consumir nutrientes como vitamina D, magnésio e triptofano, sempre com orientação profissional, para regular o humor e o apetite;
– Garantir a presença de proteínas nas refeições para aumentar a saciedade e evitar exageros.

Com essas orientações, é possível aproveitar o inverno sem abrir mão do equilíbrio alimentar e do bem-estar.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da UniCesumar.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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