Você faz dieta, mas não emagrece nas pernas? Conheça o lipedema e seus sintomas

Junho é o mês de conscientização do lipedema, uma doença que afeta milhões de mulheres e dificulta a perda de gordura nas pernas.

Junho é o mês de conscientização do lipedema, uma condição crônica que atinge mais de 5 milhões de mulheres no Brasil, segundo o Instituto Lipedema Brasil. Essa doença genética e inflamatória provoca acúmulo desproporcional de gordura nas pernas, quadris e, em alguns casos, nos braços, causando dor crônica, hematomas frequentes e dificuldade para perder gordura nessas regiões, mesmo com dieta e exercícios.

A jornalista Tamara Lopes, diagnosticada em 2024, relata que desde a adolescência sentia as pernas pesadas e apresentava hematomas frequentes. Apesar de manter uma alimentação saudável e rotina de treinos, não conseguia emagrecer nas pernas, o que afetou sua autoestima. Após o diagnóstico, Tamara adotou uma dieta cetogênica, eliminou glúten e açúcar e manteve os exercícios, ressaltando que “entender nosso próprio corpo é o primeiro passo para cuidar dele com mais carinho e consciência”.

A médica nutróloga Dra. Fernanda Vasconcelos, do Instituto Qualitté, esclarece que o lipedema é diferente da obesidade, pois não está relacionado apenas à alimentação ou sedentarismo. “A gordura se acumula de forma simétrica e está associada a dor, sensibilidade ao toque, inchaço, retenção de líquido e hematomas. Os nódulos de gordura não desaparecem com dieta ou atividade física e são palpáveis e dolorosos.”

O tratamento do lipedema envolve cinco pilares: dieta anti-inflamatória rica em fibras, exercícios físicos regulares, drenagem linfática duas vezes por semana, terapia hormonal e bioestimuladores de colágeno para casos mais graves. Dra. Fernanda destaca que o aspecto emocional também é afetado, pois a doença impacta diretamente a autoestima, sendo recomendado acompanhamento psicológico para lidar com o desgaste emocional.

Além disso, a alimentação tem papel fundamental no controle do lipedema. Dietas com baixo consumo de açúcar, glúten e ultraprocessados ajudam a reduzir a inflamação e melhorar a circulação. “Não se trata de emagrecer, e sim de reequilibrar processos que influenciam diretamente a dor, o inchaço e a resposta do organismo ao tratamento”, explica a médica.

Se você sente que suas pernas não emagrecem apesar dos esforços, pode ser importante buscar avaliação médica para diagnóstico e tratamento adequados. Com informação, apoio e autocuidado, é possível viver com mais leveza e autoestima.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa TG Assessoria.
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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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