Leite faz bem para a saúde? Entenda intolerância e benefícios da bebida
Nutrólogo da Rede São Camilo esclarece dúvidas sobre consumo, intolerância à lactose e alternativas ao leite tradicional
O leite é um alimento presente na mesa dos brasileiros desde a infância, reconhecido por seu alto valor nutricional. Rico em cálcio, proteínas e vitaminas, ele é fundamental para a formação óssea e o crescimento saudável. No entanto, o consumo do leite tem gerado debates, especialmente com o aumento da intolerância à lactose e a popularização das dietas baseadas em vegetais.
De acordo com o Dr. Daniel Magnoni, nutrólogo da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, “o leite é uma fonte extremamente completa de nutrientes e seu consumo pode trazer benefícios importantes para diferentes fases da vida. Mas é fundamental avaliar a tolerância individual e a qualidade do produto ingerido”.
Entre os benefícios do leite estão o fornecimento de cálcio, essencial para ossos e dentes fortes, proteínas de alto valor biológico que ajudam na construção muscular, e vitaminas A, D, B12 e riboflavina. Para grupos como crianças, adolescentes e idosos, o leite pode ser uma peça-chave para suprir as necessidades nutricionais diárias. Estudos indicam ainda que o consumo moderado de laticínios está associado a menores riscos de hipertensão, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, desde que consumidos com qualidade e moderação.
Por outro lado, a intolerância à lactose é um fator que limita o consumo para cerca de 40% da população brasileira, conforme dados da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN). Essa condição dificulta a digestão do açúcar natural do leite, causando sintomas como distensão abdominal, gases, cólicas e diarreia. “Quando há sinais de intolerância, é importante investigar, pois o desconforto pode impactar diretamente a qualidade de vida”, alerta o Dr. Magnoni.
Para quem não pode ou prefere não consumir leite de origem animal, há diversas alternativas vegetais no mercado, como leites de amêndoas, aveia, coco, arroz e soja. Embora nem todas tenham o mesmo perfil nutricional do leite tradicional, muitas são fortificadas com cálcio e vitaminas. O nutrólogo recomenda “verificar os rótulos e preferir versões sem adição de açúcar e com boa concentração de nutrientes. As bebidas vegetais são aliadas interessantes, desde que bem escolhidas”.
A intolerância à lactose não tem cura, mas pode ser controlada. Além de ajustes na alimentação, o uso de enzimas lactase em cápsulas ou gotas facilita a digestão da lactose em situações específicas. Produtos sem lactose, que passam por processo enzimático e mantêm os nutrientes originais, também estão disponíveis, incluindo iogurtes, queijos e leites fermentados adaptados para quem tem intolerância.
Assim, o consumo de leite deve ser uma escolha consciente, levando em conta as necessidades nutricionais, a tolerância individual e as preferências alimentares. Com acompanhamento profissional e atenção aos sinais do corpo, é possível incluir ou substituir o leite na rotina de forma segura e equilibrada, respeitando a saúde e o estilo de vida de cada pessoa.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA