Asma no inverno: como medicamentos via infusão revolucionam o controle da doença

Inovações terapêuticas, como os biológicos administrados por infusão, melhoram a qualidade de vida dos asmáticos na estação mais fria

Com a chegada do outono e inverno, o aumento das chamadas “doenças de inverno” como asma, rinite alérgica e bronquite crônica exige atenção redobrada, especialmente para quem convive com a asma grave. Dados da assessoria de imprensa da Dasa revelam que a asma é uma doença inflamatória crônica que atinge cerca de 340 milhões de pessoas no mundo, sendo 20 milhões no Brasil. Entre 2019 e 2023, foram registradas mais de 12 mil mortes por asma no país, e só no primeiro semestre de 2024, 883 óbitos.

O pneumologista Elie Fiss, do Alta Diagnósticos, destaca que “a chegada do outono/inverno traz o alerta para as ‘doenças do inverno’”, que se agravam devido ao clima seco, variações bruscas de temperatura e maior circulação de poeira, pólen e vírus respiratórios. Esses fatores aumentam a frequência e gravidade das crises asmáticas, especialmente em pacientes com asma grave.

Para enfrentar esses desafios, os tratamentos evoluíram. O manejo tradicional envolve broncodilatadores de longa duração e corticoides inalados para controlar a inflamação e prevenir infecções. Porém, a inovação mais promissora são os medicamentos biológicos, como dupilumabe e omalizumabe, que atuam bloqueando moléculas específicas do sistema imunológico responsáveis pela inflamação das vias aéreas.

Esses biológicos são administrados por infusão ou injeção e têm mostrado resultados significativos na redução do número de crises, na diminuição da necessidade de corticosteroides orais e na melhora da qualidade de vida dos pacientes. Recentemente, o Sistema Único de Saúde (SUS) ampliou o acesso a esses medicamentos para o tratamento da asma grave não controlada, o que representa um avanço importante para a saúde pública.

Além disso, a terapia via infusão tem ganhado espaço fora do ambiente hospitalar, podendo ser realizada em centros especializados e preparados para esse tipo de atendimento. Rosana Richmann, médica infectologista do Delboni e Salomão Zoppi, explica que “o crescimento de mercado das terapias via infusão está relacionado com o movimento de desospitalização”, permitindo que pacientes crônicos recebam tratamento de qualidade em locais adequados, sem a necessidade de internação.

Essas inovações representam um avanço significativo para o controle da asma grave, especialmente nos meses de outono e inverno, quando os sintomas tendem a se intensificar. O acesso facilitado a tratamentos personalizados e eficazes contribui para reduzir complicações e melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros que convivem com essa condição crônica.

Portanto, para quem sofre de asma, especialmente em sua forma grave, a combinação de cuidados tradicionais com as novas terapias biológicas via infusão oferece esperança e melhores perspectivas para enfrentar os desafios da estação mais fria do ano.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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