“Nem Toda História de Amor Acaba em Morte” conquista prêmio de melhor filme e ator no Cine-PE

Com protagonismo inédito de atriz surda, longa de Bruno Costa celebra inclusão e representatividade no cinema brasileiro

O filme “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”, dirigido por Bruno Costa, foi o grande destaque do Cine-PE 2025, conquistando o Troféu Calunga de Melhor Filme pelo júri popular e o prêmio de Melhor Ator para Octavio Camargo, que interpreta Miguel na produção. A cerimônia aconteceu no Cinema do Teatro do Parque, em Recife, e marcou a estreia do longa, que já segue para o 14º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

Produção paranaense, o longa-metragem é uma comédia romântica que traz uma inovação histórica para o cinema brasileiro: a primeira protagonista surda em um filme nacional. A atriz Chiris Gomes vive Sol, uma professora que enfrenta a crise do fim do casamento com Miguel (Octavio Camargo). A trama se aprofunda quando Sol conhece Lola, personagem de Gabriela Grigolom, uma jovem negra e surda que se comunica por meio da língua de sinais e luta para manter sua companhia de teatro ativa.

A relação entre Sol e Lola ultrapassa os limites da escola onde trabalham, criando uma convivência inusitada com o ex-casal, que precisa aprender a respeitar e superar o orgulho individual. A narrativa valoriza a representatividade da comunidade surda, trazendo à tona temas de inclusão e diversidade, além de explorar as nuances de um triângulo amoroso pouco convencional.

Bruno Costa, diretor do filme, destacou a importância da premiação para o público e para a comunidade surda: “Esta foi nossa primeira exibição e já saímos como o melhor filme para o público em um festival tão importante para o audiovisual brasileiro. ‘Nem Toda História de Amor Acaba em Morte’ é um marco para o cinema brasileiro com a primeira protagonista surda e essa receptividade extraordinária no CINE-PE é uma largada muito importante para a produção e para a inclusão no audiovisual nacional.”

Para Octavio Camargo, que também é responsável pela trilha sonora do longa, o prêmio de Melhor Ator representa um reconhecimento especial: “Divido esse prêmio com todo o elenco, não só pelo ineditismo, mas também por todas as questões que envolveram a produção. Receber um Troféu Calunga é uma honra e um marco para minha carreira.”

O filme é uma produção da Beija Flor Filmes, uma produtora com 20 anos de atuação focada em dar voz a narrativas culturalmente marginalizadas, especialmente da comunidade LGBTQIA+ e grupos sub-representados. Com um histórico de obras premiadas, a produtora reforça seu compromisso com a inclusão e a humanização das histórias que conta.

“Nem Toda História de Amor Acaba em Morte” tem duração de 84 minutos e será lançado nos cinemas em 2026, com distribuição da Elo Studios. Além do Olhar de Cinema, o longa também será exibido no Festival Rio LGBTQIA+ e no Acessa BH, ampliando seu alcance e impacto social.

Este filme é um convite para refletir sobre o amor, a diversidade e a superação dos preconceitos, mostrando que, às vezes, o fim de uma história pode ser o começo de outra, cheia de possibilidades e inclusão.

Conteúdo elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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