Cardiopatias congênitas: diagnóstico precoce salva vidas na gestação e após o nascimento

As cardiopatias congênitas são alterações na estrutura ou função do coração presentes desde o nascimento e representam um desafio importante para a saúde infantil. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30 mil crianças nascem anualmente no Brasil com algum tipo dessa condição, que pode variar em gravidade e, muitas vezes, requer intervenção nas primeiras horas de vida.

Histórias recentes, como as das filhas do ator Juliano Cazarré e da atriz Thaila Ayala, trouxeram visibilidade para essa condição grave e relativamente comum. Ambas foram diagnosticadas ainda bebês com diferentes tipos de malformações cardíacas, reforçando a necessidade do diagnóstico precoce para salvar vidas.

O Hospital Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país e referência nacional em cardiologia pediátrica, destaca que a detecção pode ser feita ainda durante a gestação, por meio do ecocardiograma fetal. “A identificação precoce pode salvar vidas, permitindo intervenções imediatas ou acompanhamento especializado desde o início”, explica a cardiologista pediátrica Cristiane Binotto, responsável pelo Serviço de Cardiologia da instituição.

Após o nascimento, o teste do coraçãozinho, realizado entre 24 e 48 horas após o parto, é fundamental para detectar cardiopatias cianóticas, que podem causar sintomas graves se não forem identificadas rapidamente. O caso da pequena Cecília, que nasceu com três buracos no coração e síndrome de Down, ilustra essa importância. Apesar de os exames durante a gestação não terem detectado a condição, o diagnóstico ao nascer permitiu o encaminhamento imediato para cirurgia corretiva no Pequeno Príncipe, garantindo sua recuperação e desenvolvimento.

Além do acompanhamento médico durante a gestação, é essencial que pais e cuidadores fiquem atentos a sinais de alerta em bebês e crianças, como pontas dos dedos e língua roxas, cansaço excessivo nas mamadas, respiração acelerada, dificuldade para ganhar peso, irritação frequente, cansaço em atividades físicas, infecções pulmonares recorrentes, entre outros sintomas que podem indicar a presença de uma cardiopatia.

O Hospital Pequeno Príncipe oferece uma estrutura completa para o diagnóstico e tratamento dessas condições, com tecnologia de ponta e equipe multiprofissional especializada. Em 2024, foram realizadas 560 cirurgias cardíacas, incluindo procedimentos em recém-nascidos, além de transplantes de coração e válvulas cardíacas. A instituição também conta com serviços pioneiros, como eletrofisiologia e hemodinâmica, além de uma Unidade de Terapia Intensiva dedicada à cardiologia pediátrica.

Com mais de cem anos de atuação, o Pequeno Príncipe é referência nacional e internacional em pediatria, promovendo atendimento humanizado e de alta complexidade para crianças de todo o Brasil. A conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas é fundamental para garantir que mais crianças tenham acesso a tratamentos eficazes e uma vida saudável.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Hospital Pequeno Príncipe, reforçando a relevância do tema para a saúde infantil. Fique atento aos sinais e consulte sempre um especialista para o acompanhamento adequado.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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