Hospitais filantrópicos e a urgência da saúde digital no SUS

A transformação digital na saúde pública é uma realidade que avança rapidamente, e os hospitais filantrópicos do Estado de São Paulo têm papel fundamental nesse processo. A Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp) destaca a importância da participação dessas instituições no Mapeamento de Iniciativas de Saúde Digital e de Requisitos Tecnológicos, promovido pela Secretaria Estadual de Saúde.

O mapeamento, que está aberto até 15 de julho, busca reunir dados sobre infraestrutura, necessidades tecnológicas e adoção de soluções digitais nas unidades de saúde que integram o Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa faz parte do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Digital (PDI Saúde Digital) da SES-SP, em parceria com o InovaHC, braço de inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O questionário disponível no site www.mapeamentosaudedigital.com aborda temas essenciais como telessaúde, interoperabilidade de sistemas, segurança da informação, acessibilidade e o nível de maturidade digital dos serviços. Essas informações serão fundamentais para orientar políticas públicas mais eficazes e promover a inovação digital no setor.

Edson Rogatti, diretor-presidente da Fehosp, ressalta que os hospitais filantrópicos são responsáveis por mais da metade dos atendimentos de média e alta complexidade do SUS em muitos municípios. “Em algumas cidades, são o único equipamento de saúde para atender toda a população. Não dá para pensar em saúde pública sem considerar essa rede. E, para isso, precisamos estar nos dados, nas estatísticas e nos diagnósticos do sistema”, afirma.

Ele alerta, porém, que poucas instituições filantrópicas têm respondido ao mapeamento até o momento. Segundo Rogatti, “o setor filantrópico conhece como ninguém os gargalos da saúde pública. Se queremos soluções reais, precisamos que essa experiência esteja registrada e considerada no planejamento das políticas de inovação digital”.

Para o diretor-presidente da Fehosp, preencher o questionário vai além de colaborar com uma pesquisa: “É garantir que as necessidades dos hospitais filantrópicos sejam levadas em conta nas decisões que vão definir os rumos da saúde digital nos próximos anos”.

Com 65 anos de atuação, a Fehosp trabalha pela melhoria, profissionalização e modernização da rede hospitalar paulista, defendendo os interesses das entidades beneficentes e buscando excelência no atendimento à saúde da população. A participação ativa dos hospitais filantrópicos no mapeamento é, portanto, essencial para que a transformação digital na saúde pública seja inclusiva e eficaz, refletindo as reais necessidades do SUS.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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