Alopecia em adolescentes acende alerta para saúde emocional e busca por transplante capilar

A perda de cabelo na adolescência vai além da estética, impactando a autoestima e a saúde mental, e mobiliza famílias em busca de apoio multidisciplinar

Alopecia em adolescentes acende alerta para saúde emocional e busca por transplante

Quando afeta crianças e adolescentes, a queda de cabelo compromete a autoestima, causa sofrimento emocional e mobiliza famílias em busca de apoio médico e psicológico.

A perda de cabelo em crianças e adolescentes, quando acentuada, pode provocar impactos muito além da aparência. Casos de alopecia grave nessa fase da vida vêm se tornando motivo de preocupação para médicos e famílias — especialmente quando estão associados ao bullying e ao risco de quadros como ansiedade e depressão.

Segundo dados da Anvisa, a alopecia areata afeta entre 1% e 2% da população, sendo que 60% dos casos ocorrem em pessoas com menos de 20 anos. Embora não represente risco físico direto, o efeito emocional é significativo — e, muitas vezes, invisível. “A queda de cabelo em adolescentes pode gerar vergonha, insegurança e isolamento social. Quando isso acontece, o transplante capilar deixa de ser um procedimento estético e passa a fazer parte de um cuidado com a saúde mental”, explica a médica tricologista Dra. Carol Carletti, especializada no tratamento de calvície e alopecia.

Na clínica que dirige em São Paulo, a médica tem acompanhado histórias delicadas. Uma das mais marcantes envolveu um adolescente com alopecia universal que, após anos de bullying, chegou ao consultório com sinais de sofrimento psicológico severo. “A família não buscava apenas uma solução estética. Eles estavam tentando salvar a autoestima do filho”, conta.

Estudos indicam que a alopecia pode afetar profundamente a qualidade de vida de crianças e adolescentes. E quando se soma a isso a violência do bullying — que atinge mais de um terço dos estudantes brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) — o cenário se torna ainda mais preocupante. Casos como o de uma menina de 5 anos, que sofreu ataques nas redes sociais por conta da ausência de cabelos, mostram que o impacto emocional pode começar muito cedo.

Por isso, a Dra. Carol defende uma abordagem multidisciplinar. Antes de qualquer indicação cirúrgica, o paciente passa por avaliação clínica rigorosa e recebe acompanhamento psicológico. “Nem todo caso é operável nessa faixa etária, mas quando há estabilidade e apoio, o transplante pode ser transformador”, explica.

A crescente procura por soluções definitivas entre jovens reforça a necessidade de ampliar o olhar sobre a saúde capilar. Em alguns casos, cuidar do couro cabeludo é também cuidar da saúde emocional — e isso pode fazer toda a diferença.

A Dra. Carol Carletti está disponível para entrevistas sobre:
– Diferenças entre alopecia e calvície comum
– Quando o transplante é indicado para adolescentes
– Os impactos emocionais da perda de cabelo na infância
– Como a medicina capilar pode contribuir com a saúde mental

Fabio Berklian
fabio@berklian.com.br
(11) 98227-0914

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Por Fabio Berklian

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