A cura gay que ninguém discute: a dos traumas
No mês do Orgulho LGBTQIAP+, Ana Lisboa e Guilherme Gozo refletem sobre espiritualidade, identidade e as feridas emocionais invisíveis da comunidade
A cura gay que ninguém discute é a dos traumas
Olá, Janaína, tudo bem?
Junho é mês de orgulho, mas também de acolhimento. No episódio especial LGBTerapia, a psicanalista Ana Lisboa e Guilherme Gozo falam sobre rejeição, espiritualidade e a verdadeira cura: a dos traumas.
O texto abaixo traz os principais trechos da conversa e propõe um olhar mais profundo sobre as dores emocionais da comunidade LGBTQIAP+.
Caso tenha interesse em entrevista ou pauta com Ana, fico à disposição.
Beijos,
Gabi
A cura gay que ninguém discute é a dos traumas
No mês do Orgulho LGBTQIAP+, Ana Lisboa e Guilherme Gozo falam sobre espiritualidade, identidade e as feridas invisíveis que ainda marcam a comunidade
Ser LGBTQIAP+ ainda é, para muitos, viver com medo de decepcionar. No episódio especial do podcast Feminino Moderno, Ana Lisboa e Guilherme Gozo expõem com delicadeza e coragem o que há por trás da dor que muitas vezes se disfarça de piada, exagero ou afastamento: rejeição, humilhação e abandono.
“Se você não decepcionar seus pais, você não cresce”, diz Guilherme. A frase desconcerta e revela o quanto a identidade de gênero ou orientação sexual se entrelaça com a dor de não ser visto, amado ou aceito.
Para Ana, a verdadeira cura gay não é sobre reverter uma orientação. É sobre integrar traumas antigos. “É a cura das dores da infância, do medo de ser rejeitado, do vazio emocional. Cura não é mudar quem você é. É acolher quem você sempre foi”, afirma. O caminho passa por resgatar a espiritualidade longe da culpa e da punição.
O episódio mergulha em feridas profundas da comunidade. O abandono familiar, a dependência emocional, o uso do humor como escudo.
“Muita gente se antecipa à rejeição com piada, mas ainda carrega um medo brutal do silêncio. De ficar sozinho. De não ser suficiente”, analisa Ana. Guilherme compartilha que só começou a se curar quando decidiu parar de fugir e sentir com a própria dor. “Hoje eu sei que posso sentir tristeza. E que isso também é cura.”
Em meio à conversa, os dois revelam a importância da integração. Entre masculino e feminino, espiritualidade e corpo, fé e autenticidade.
“O futuro não é só feminino. O futuro é integração. Homem também tem feminino. Mulher também tem masculino. Não é sobre gênero, é sobre alma”, diz Ana.
O projeto LGBTerapia, que nasce desse encontro, propõe um espaço raro.
“Um lugar de escuta, verdade e reconstrução. Um território em que o orgulho não precisa vir apenas como grito político, mas também como sussurro de paz, onde a identidade não é debate, é direito. E onde a cura, a verdadeira, começa exatamente onde a ferida nasceu”, finaliza Ana Lisboa.
Ana Lisboa @analisboa
Fundadora e CEO do Grupo Altis, startup inovadora voltada para negócios sistêmicos e universidade reconhecida pelo MEC e especializada em saúde mental, Ana é especialista em terapias sistêmicas e lidera a comunidade Feminino Moderno com mais de 100 mil alunas em 72 países.
Psicanalista, professora, empresária, advogada, palestrante e fundadora do maior movimento de saúde mental feminina do mundo, que reuniu mais de 6 mil mulheres. Ana possui formações em Psicologia Positiva, Neurociências e Terapia de Casais. Graduada também em Direito, especialista em Direitos das Mulheres e Direito do Trabalho, e mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Autónoma de Lisboa.
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Autor: Ana Lisboa
Qualificações: Fundadora e CEO do Grupo Altis; especialista em terapias sistêmicas; psicanalista; professora; empresária; advogada; palestrante; fundadora do maior movimento de saúde mental feminina do mundo; formações em Psicologia Positiva, Neurociências e Terapia de Casais; graduada em Direito; especialista em Direitos das Mulheres e Direito do Trabalho; mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Autónoma de Lisboa
Por Ana Lisboa
Fundadora e CEO do Grupo Altis; especialista em terapias sistêmicas; psicanalista; professora; empresária; advogada; palestrante; fundadora do maior movimento de saúde mental feminina do mundo; formações em Psicologia Positiva, Neurociências e Terapia de Casais; graduada em Direito; especialista em Direitos das Mulheres e Direito do Trabalho; mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Autónoma de Lisboa
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