Junho Vermelho: doações de sangue caem 30% no frio e campanha reforça importância do gesto

Dia Mundial do Doador de Sangue, em 14 de junho, destaca a necessidade de manter a doação constante para salvar vidas

Com a chegada do mês de junho, os hemocentros do Brasil enfrentam uma queda significativa nas doações de sangue. Em Campinas, por exemplo, o Hemocentro da Unicamp estima uma redução de 30% nas doações nesse período, influenciada pelo frio e pela proximidade das férias escolares. Para combater essa queda, a campanha Junho Vermelho e o Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, reforçam o apelo para que a doação se torne um hábito constante, um gesto de amor que salva vidas.

Segundo as hematologistas Jamille Cunha e Isabella Constantini, do Grupo SOnHe, a doação de sangue é uma ação simples, porém essencial para o funcionamento dos hospitais, que diariamente recebem pacientes em situações de emergência, cirurgias e tratamentos oncohematológicos. “É importante lembrar que todos os dias os hospitais recebem pessoas para cirurgias de emergência e que precisam de bolsas de sangue. Por isso, a doação precisa ser contínua, para que haja esse equilíbrio, especialmente nos grandes centros, como Campinas, que recebe diariamente pacientes de toda a região”, destaca Isabella Constantini.

Nos últimos cinco anos, houve avanços importantes na legislação que ampliaram o número de doadores. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou discriminatória a proibição da doação por homens que fazem sexo com homens, o que levou a Anvisa a atualizar as regras, priorizando a triagem individualizada baseada no comportamento de risco, e não na orientação sexual ou identidade de gênero. “A triagem individualizada é necessária, prudente e permite que mais pessoas que tenham vontade de ajudar possam contribuir. É uma quebra de paradigma, uma vitória importante para a sociedade”, comemora Jamille Cunha.

Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos, ter feito uma refeição leve nas últimas três horas e evitar álcool nas 12 horas anteriores. A triagem clínica confidencial avalia fatores como múltiplos parceiros sexuais sem proteção, infecções sexualmente transmissíveis recentes, uso de drogas injetáveis, entre outros critérios que podem impedir temporária ou definitivamente a doação.

A necessidade é para todos os tipos sanguíneos, mas os mais comuns, A+ e O+, são os mais utilizados em emergências. Os tipos O- e AB+ também são frequentemente escassos por serem mais raros. “É um ato de amor que salva vidas e é um processo simples, que vai exigir uma entrevista, para a triagem, e a doação em si. É muito importante e necessário”, reforçam as hematologistas.

Em Campinas, os locais para doação incluem o Hemocentro da Unicamp, o Hemocentro do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, o Posto Sumaré no Hospital Estadual de Sumaré e o Centro de Hematologia Campinas. A campanha Junho Vermelho é um convite para que todos façam a diferença com esse gesto solidário, especialmente em um período em que as doações caem e a demanda permanece constante.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Grupo SOnHe e reforça a importância da doação de sangue como um ato contínuo de solidariedade e cuidado com a vida. Doe sangue, salve vidas!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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