77% dos inadimplentes querem pagar dívidas, mas ansiedade e burocracia atrapalham acordo

Estudo revela que empatia e flexibilidade são chave para renegociação e saúde mental do consumidor endividado

Um estudo recente da Evollo, empresa referência em speech analytics, revelou que 77% dos inadimplentes brasileiros desejam pagar suas dívidas, mas enfrentam obstáculos emocionais e burocráticos que dificultam a negociação. A análise, feita a partir de milhares de interações reais com consumidores, mostra que a inadimplência não está ligada à falta de vontade ou caráter, mas sim a dificuldades financeiras e emocionais.

Segundo o levantamento, 98% dos inadimplentes demonstram ansiedade ao falar sobre suas dívidas, enquanto 60% sentem vergonha e 44% manifestam irritação. Essas emoções são desencadeadas por fatores como pressão financeira imediata (65%), medo do impacto no crédito (58%) e constrangimento pela situação (60%). Eduardo Ribeiro, cofundador da Evollo, destaca que “o inadimplente não é necessariamente um ‘mau pagador’, mas sim alguém em uma situação de vulnerabilidade momentânea”.

Os dados apontam que as principais causas da inadimplência são dificuldades financeiras (29%), problemas com a renda (17%), questões operacionais no pagamento (12%) e motivos de saúde (10%). Além disso, 60% dos consumidores tentam renegociar suas dívidas por iniciativa própria, porém esbarram em propostas inflexíveis, burocracia e falta de clareza nas informações, o que dificulta a resolução.

O estudo também mostra que abordagens empáticas aumentam em até 56% as chances de acordo, pois 63% dos clientes se sentem mais confortáveis para explicar suas dificuldades quando ouvidos com respeito e compreensão. Para facilitar a negociação, os principais motivadores são o parcelamento acessível (69%), descontos diretos (36%) e a promessa de limpar o nome rapidamente (18%). Quando essas condições se combinam, a taxa de sucesso chega a 78%.

Com mais de 72 milhões de brasileiros inadimplentes, o levantamento da Evollo reforça a necessidade de repensar a cobrança, transformando-a em um processo mais humano e eficiente, que respeite as limitações do consumidor e contribua para sua saúde mental. A recuperação de crédito, portanto, deve ser um caminho de reconexão e não de punição.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Evollo.
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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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