Transição de gênero e parentalidade: como a medicina reprodutiva torna esse sonho possível

Entenda os desafios da fertilidade na transição de gênero e as alternativas para formar uma família com apoio médico

A transição de gênero é um passo fundamental para o bem-estar e a afirmação da identidade de pessoas trans. Porém, muitos desconhecem como os tratamentos hormonais e as cirurgias de afirmação de gênero podem afetar a fertilidade, comprometendo ou até eliminando a capacidade reprodutiva.

Segundo a Dra. Thais Domingues, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva, “nas cirurgias de afirmação de gênero, como a retirada de útero, ovários ou testículos, a fertilidade é perdida permanentemente. Mas mesmo quem não passa por cirurgia pode sofrer infertilidade por causa da terapia hormonal”.

Por isso, a preservação dos gametas antes do início da transição é essencial. “Sabemos que muitos começam o processo pela medicação. Por isso, é fundamental que médicos e pacientes estejam conscientes da importância da preservação da fertilidade antes da transição. Isso amplia as chances de uma parentalidade futura, se for do desejo da pessoa”, explica a especialista.

Para quem não fez essa preservação, a medicina reprodutiva ainda oferece alternativas. Pessoas trans, seja em relacionamentos com parceiros cis ou solo, podem recorrer à doação de óvulos, espermatozoides ou embriões, disponíveis em bancos nacionais e internacionais. O embrião pode ser implantado no útero da pessoa do casal ou em uma barriga de aluguel, especialmente para quem não possui útero ou não deseja interromper o uso da testosterona.

Além disso, a criopreservação — congelamento seguro de óvulos ou espermatozoides — é um procedimento recomendado antes de tratamentos hormonais e cirúrgicos que possam afetar a fertilidade. Armazenados a -196 °C, esses gametas mantêm sua viabilidade para uso futuro na formação de embriões.

No Brasil, o acesso à reprodução assistida ainda é limitado, principalmente para pessoas trans. Apenas 6% das clínicas oferecem esses tratamentos pelo sistema público, com concentração no Sudeste e Sul, dificultando o acesso para quem depende do SUS ou mora em outras regiões.

Clínicas privadas especializadas, como a Huntington Medicina Reprodutiva, desempenham papel crucial ao oferecer tratamentos seguros, humanizados e inclusivos para a população LGBTQIAPN+. “Nosso compromisso é garantir que todas as pessoas, independentemente da identidade de gênero, tenham a possibilidade de realizar o sonho da parentalidade com dignidade, segurança e informação”, conclui a Dra. Thais.

Este conteúdo foi produzido com base em informações da assessoria de imprensa da Huntington Medicina Reprodutiva, reforçando a importância da conscientização sobre fertilidade na transição de gênero e as possibilidades que a medicina oferece para a realização da parentalidade.

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EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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