Bolsas Hermès alcançam recorde de €7 milhões e se firmam como investimento no Brasil

Luxo e valorização: bolsas Hermès deixam de ser apenas acessórios e se tornam ativos financeiros desejados por brasileiras

As bolsas Hermès estão conquistando um novo patamar no mercado global e brasileiro, deixando de ser apenas símbolos de estilo para se tornarem ativos financeiros altamente valorizados. Dados recentes da assessoria de imprensa revelam que uma bolsa Birkin original, feita exclusivamente para a atriz e cantora Jane Birkin, foi vendida por impressionantes 8,6 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões) em um leilão em Paris, o maior valor já pago por uma bolsa na história.

Esse recorde reforça a percepção de que o luxo, quando aliado à escassez e autenticidade, pode ser uma estratégia eficaz de investimento. Lilian Marques, fundadora e CEO da Front Row, maior plataforma brasileira de revenda de bolsas Hermès, destaca que “a venda histórica é mais do que um marco para o mercado de luxo, pois é a comprovação definitiva de que bolsas Hermès deixaram de ser apenas acessórios de moda e passaram a ocupar o status de ativos financeiros de alta performance”.

Nos Estados Unidos, modelos consagrados da marca também apresentam valorização constante. A Birkin 25, por exemplo, subiu 15,74% entre 2019 e 2024, passando de US$ 9.850 para US$ 11.400, enquanto a Birkin 30 teve alta de 13,63%, sendo vendida atualmente por US$ 12.500 (aproximadamente R$ 68 mil). Na Europa, a valorização foi ainda mais expressiva, chegando a 30,3% para a Birkin 25 e 24,5% para a Birkin 30 no mesmo período.

No Brasil, essa tendência já é sentida pelas revendedoras especializadas. A Front Row registrou um crescimento de 33,12% no valor total de vendas em 2024 e projeta uma expansão de até 40% para 2025. O comportamento das consumidoras brasileiras está mudando: muitas enxergam as bolsas Hermès não apenas como itens de glamour, mas como uma forma de diversificação patrimonial. “A escassez é o que move esse mercado. Quanto mais rara e bem preservada a peça, maior seu potencial de valorização. Hoje, temos clientes que compram bolsas Hermès exclusivamente como estratégia de diversificação patrimonial”, explica Lilian Marques. Ela ainda revela que 25% das compradoras têm perfil investidor e muitas sequer usam os produtos adquiridos.

A Front Row atua como advisor de investimentos de luxo, oferecendo modelos seminovos e novos das linhas mais desejadas do mundo, com ticket médio de R$ 55 mil. A empresa já ajudou clientes a obter lucros expressivos em revendas, em alguns casos superiores a R$ 400 mil.

Além da valorização intrínseca dos modelos icônicos, como a Birkin 25, o mercado também é influenciado por fatores geopolíticos. Novos pacotes tarifários nos Estados Unidos e a crise de reputação da LVMH elevaram ainda mais o destaque das bolsas Hermès, que prezam pela produção artesanal e transparência na cadeia de valor. A marca francesa, que nunca terceirizou sua manufatura para a Ásia, atingiu € 249 bilhões em valor de mercado, ultrapassando concorrentes no segmento de luxo.

“O consumidor está mais atento à procedência, sustentabilidade e, principalmente, ao valor de revenda. Isso transformou o luxo em uma nova forma de investir”, reforça Lilian Marques.

Com base nesses dados, fica claro que as bolsas Hermès consolidam uma tendência crescente no Brasil: a moda de luxo como uma alternativa de investimento para mulheres que buscam aliar estilo, exclusividade e rentabilidade.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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