Aromaterapia para idosos: como óleos essenciais promovem sono e bem-estar

A aromaterapia tem se destacado como uma alternativa suave e eficaz para promover o bem-estar dos idosos, especialmente no que diz respeito à melhora do sono e à estabilidade emocional. De acordo com dados fornecidos pela assessoria de imprensa Sua Nova Ideia, com base em informações da especialista Talita Pavarini, doutora em Enfermagem e referência em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, os óleos essenciais podem ser incorporados à rotina dos idosos de forma respeitosa e sistemática, trazendo benefícios tanto físicos quanto emocionais.

Pesquisas recentes, como a conduzida pela USP em 2024, investigam os efeitos dos aromas na qualidade do descanso noturno dessa população, que cresce a cada ano. Entre os óleos mais indicados para promover relaxamento e alívio de tensões estão a camomila romana e a lavanda (Lavandula angustifolia). Talita Pavarini destaca que “um ambiente aromatizado de forma cuidadosa, com gotas dos óleos certos e uma rotina sensorial consistente, pode marcar a diferença entre uma noite agitada e um repouso reparador”.

Além do sono, a aromaterapia também contribui para a estimulação cognitiva e o despertar da disposição. O alecrim, por exemplo, é reconhecido por favorecer a clareza mental e ajudar nas atividades diárias que exigem atenção, auxiliando o idoso a lidar com o envelhecimento de forma mais leve. “Há uma conexão entre cheiro e cérebro que, quando bem direcionada, desperta energia emocional e foco, mantendo a autonomia do idoso”, afirma a especialista.

Outro benefício importante está na suavização de sintomas físicos comuns na terceira idade. O gengibre pode melhorar a circulação e aliviar desconfortos musculares, enquanto a lavanda ajuda a reduzir dores leves e acalmar tensões acumuladas. Talita ressalta que “a aromaterapia ameniza e trata muitos sintomas e pode atuar como facilitadora de bem-estar, desde que aplicada com cautela e conhecimento técnico”.

A segurança é um ponto fundamental no uso da aromaterapia para idosos, que geralmente apresentam pele mais sensível e podem estar em uso de múltiplos medicamentos. Por isso, é essencial diluir os óleos essenciais em bases vegetais apropriadas e respeitar as concentrações indicadas. “Respeitar a individualidade e construir protocolos adaptados à rotina de cada pessoa idosa é uma prática indispensável para garantir a eficácia e a segurança da técnica”, enfatiza Talita.

Em locais compartilhados, como lares de idosos, o uso de difusores deve ser feito com avaliação e monitoramento individual para evitar reações adversas. A aromaterapia, quando aplicada com base científica e sensibilidade, pode transformar o cuidado com os idosos, equilibrando sensações, suavizando rotinas e acolhendo suas experiências com afeto e respeito.

Assim, essa prática integrativa se apresenta como uma valiosa aliada para enfrentar os desafios do envelhecimento, promovendo qualidade de vida e conforto de maneira natural e delicada.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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