5 formas como os pets fortalecem o desenvolvimento emocional das crianças
Descubra como a convivência com animais de estimação pode transformar a saúde emocional e social dos pequenos
Ter um pet durante a infância vai muito além da diversão e do afeto: a convivência com animais de estimação traz benefícios profundos para o desenvolvimento emocional e social das crianças. Dados compartilhados por uma assessoria de imprensa destacam que essa relação pode fortalecer a empatia, a autoestima, o senso de responsabilidade e até a capacidade de aceitar e respeitar as diferenças.
Segundo a psicoterapeuta e pesquisadora Renata Roma, com mais de 10 anos de experiência no estudo dos vínculos entre saúde emocional, infância e animais, crianças que crescem com pets desenvolvem uma visão mais inclusiva do mundo. “Elas aprendem, desde cedo, que seres diferentes têm o mesmo valor e merecem cuidado, atenção e respeito, o que pode resultar em posturas mais empáticas nas relações com colegas e familiares”, explica. Uma pesquisa australiana com mais de 1.600 famílias reforça essa ideia, mostrando que crianças com pets apresentam níveis mais altos de empatia e habilidades sociais mais desenvolvidas.
A especialista destaca cinco maneiras pelas quais os pets contribuem para o crescimento emocional infantil:
1. Empatia na prática
Conviver com um pet exige que a criança interprete sinais não verbais, como quando o animal está feliz ou assustado. Esse exercício constante de se colocar no lugar do outro é fundamental para o desenvolvimento da empatia, que se reflete nas relações humanas.
2. Autorregulação emocional
Estar perto do pet ajuda a criança a se acalmar em momentos de estresse, reduzindo a ansiedade e promovendo a liberação de ocitocina, o hormônio ligado à formação de vínculos e comportamentos de cuidado.
3. Responsabilidade e rotina
Com o apoio dos adultos, a criança pode participar de cuidados diários, como alimentar e escovar o pet, o que fortalece o senso de responsabilidade e autoestima. Contudo, é essencial que os adultos supervisionem e não deleguem a criança como principal responsável.
4. Inclusão e senso de pertencimento
A convivência com animais, que possuem necessidades e formas de comunicação diferentes, estimula as crianças a desenvolverem uma visão mais acolhedora e menos hierarquizada do mundo, valorizando as diferenças.
5. Laços afetivos seguros
O pet oferece uma relação estável e sem julgamentos, criando uma base emocional positiva que pode ajudar a criança a lidar com desafios como separações familiares, bullying e perdas.
Renata Roma também ressalta a importância de orientar e supervisionar essa convivência para evitar conflitos e garantir o respeito aos limites do animal e da criança. Além disso, ela é certificada para apoiar crianças e adolescentes no processo de luto pela perda de um pet, destacando que falar com clareza e sensibilidade sobre a morte é fundamental para ajudar os pequenos a elaborarem essa experiência.
Por fim, a psicoterapeuta enfatiza o conceito de famílias multiespécies, onde os animais são integrados ao cotidiano familiar, participando de momentos de lazer e celebrações. Essa integração contribui para que as crianças desenvolvam relações mais horizontais, empáticas e respeitosas com o mundo ao seu redor.
Assim, mais do que simples companheiros, os pets são verdadeiros aliados no desenvolvimento emocional e social das crianças, ajudando a construir vínculos afetivos saudáveis e duradouros.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA