Como ler rótulos para escolhas alimentares mais saudáveis no dia a dia

Entenda os selos, tabela nutricional e ingredientes para fugir dos ultraprocessados

Na rotina acelerada, muitas vezes escolhemos alimentos sem prestar atenção às informações nas embalagens. No entanto, um olhar atento aos rótulos pode ser o primeiro passo para uma alimentação mais equilibrada e saudável. Dados da assessoria de imprensa do Grupo São Cristóvão Saúde trazem orientações importantes para decifrar essas informações e evitar armadilhas dos produtos ultraprocessados.

Segundo Cintya Bassi, coordenadora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, um bom ponto de partida para a leitura dos rótulos são os selos de advertência. “Eles são uma forma rápida e visual de identificar se o alimento possui nutrientes nocivos à saúde, como gordura saturada, açúcar ou sódio. Caso tenha um ou mais desses selos, já é um alerta para evitar o consumo frequente”, explica a especialista.

Porém, os selos não contam toda a história. Eles indicam excessos, mas não mostram se o alimento tem boas fontes de proteínas, fibras, a qualidade das gorduras ou se é altamente ultraprocessado. Por isso, a tabela nutricional merece uma leitura mais crítica.

É fundamental observar o tamanho da porção, que pode ser diferente da quantidade consumida. Entre os principais pontos para analisar estão: calorias da porção, presença de açúcares adicionados (o ideal é zero), proteínas, gorduras saturadas e trans (que devem ser evitadas), fibras e sódio (menos de 140mg por porção é o recomendado).

Outro aspecto essencial é a lista de ingredientes, que aparece em ordem decrescente de quantidade. “Quanto menor a lista e mais conhecidos forem os ingredientes, melhor. Quando os primeiros itens incluem ultraprocessados como xarope de glicose, gordura vegetal hidrogenada ou aromatizantes artificiais, é sinal de alerta”, reforça Cintya.

Além disso, muitos ingredientes que indicam açúcar, gordura ou sódio aparecem com nomes menos óbvios, como sacarose, maltose, glutamato monossódico, margarina ou óleo de palma. Ficar atento a esses termos ajuda a evitar o consumo excessivo desses componentes.

Um erro comum é considerar que a tabela nutricional se refere à embalagem inteira, quando muitas vezes a porção indicada é menor. “Um iogurte de 170g pode ter sua tabela baseada em uma porção de 100g. Se você consumir a embalagem toda, estará ingerindo mais calorias, sódio ou açúcar do que imagina”, alerta a nutricionista.

A boa notícia é que não é preciso demonizar todos os alimentos industrializados. Entender os rótulos permite fazer escolhas melhores e equilibrar a dieta. “Use o rótulo como um filtro. Prefira alimentos com poucos ingredientes, com nomes conhecidos, sem adição de açúcar e com pouco sódio. Isso já faz uma grande diferença na rotina”, finaliza Cintya Bassi.

Com essas dicas, fica mais fácil fugir das armadilhas dos ultraprocessados e cuidar melhor da saúde no dia a dia.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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