Câncer colorretal: como a alimentação pode ser sua aliada na prevenção

Descubra hábitos simples e saborosos para reduzir o risco dessa doença crescente no Brasil

A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, vítima de câncer colorretal, reacendeu a atenção para essa doença que cresce rapidamente no Brasil. Segundo familiares, ela enfrentou um longo e doloroso tratamento de dois anos, evidenciando a importância da prevenção e dos cuidados com a saúde. Dados recentes da assessoria de imprensa destacam que a alimentação é um dos principais fatores que influenciam o risco de desenvolver o câncer colorretal, mas também uma poderosa ferramenta de prevenção.

A nutricionista Bruna Makluf, da plataforma WeFit, explica que a dieta ocidental, caracterizada pelo consumo elevado de carnes vermelhas e processadas, açúcares, óleos inflamatórios e alimentos ultraprocessados, está associada a um aumento significativo no risco da doença. Uma meta-análise da Universidade de Washington, publicada na Nature Medicine, revelou que ingerir apenas 50 gramas diárias de carne processada eleva em cerca de 7% o risco de câncer colorretal. Outro estudo, publicado na revista Gut, reforça essa ligação, mostrando que esse padrão alimentar contribui para o desenvolvimento não só do câncer, mas também de outras doenças metabólicas.

Por outro lado, dietas ricas em frutas, vegetais, fibras, grãos integrais e laticínios com cálcio demonstram efeito protetor. Um estudo com mais de 540 mil mulheres no Reino Unido, publicado na Nature Communications, indicou que o consumo diário de aproximadamente 300 mg de cálcio — o equivalente a um copo de leite — está relacionado a uma redução de 17% no risco da doença.

Para Bruna Makluf, a prevenção pode ser leve, saborosa e nada restritiva. Ela recomenda reduzir o consumo de carnes processadas, ultraprocessados, açúcar refinado, bebidas adoçadas e álcool em excesso. Ao mesmo tempo, é importante aumentar a ingestão de fibras por meio de legumes, hortaliças, frutas e grãos integrais, além de incluir cálcio e proteínas magras, como peixe, frango, tofu e leguminosas. Adotar padrões alimentares como a dieta mediterrânea, DASH ou vegetarianas/plant-based também está associado a menor risco.

Além da alimentação, a especialista destaca a importância da prática regular de atividade física, controle do peso corporal e realização de exames preventivos, como a colonoscopia a partir dos 45 anos, conforme as recomendações atuais.

Bruna reforça que o foco não deve ser a restrição extrema, mas a substituição consciente. “Incluir mais legumes, grãos, frutas e proteínas magras com moderação pode trazer benefícios reais à saúde digestiva e reduzir significativamente os riscos sem que se perca o prazer de comer”, explica. Assim, é possível transformar a prevenção do câncer colorretal em um hábito prazeroso e sustentável para viver mais e melhor.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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