Saúde mental dos adolescentes em alerta: identificar sinais de sofrimento é urgente, alerta psicóloga

Com aumento de mais de 45% nos casos de suicídio entre jovens, Aline Graffiette destaca a importância do cuidado precoce

Dados recentes do Ministério da Saúde revelam um crescimento alarmante de mais de 45% na taxa de suicídio entre jovens de 15 a 19 anos entre 2012 e 2022. Esse cenário preocupante evidencia uma crise silenciosa na saúde mental dos adolescentes, que precisa ser enfrentada com urgência e empatia. A psicóloga Aline Graffiette, da clínica Mental One, reforça a necessidade de identificar sinais de sofrimento emocional antes que seja tarde demais.

Segundo Aline, ainda existe uma grande negligência em relação à saúde mental dos jovens. “Infelizmente, a psicologia ainda é procurada só quando o problema se agrava. É como acontece com a segurança: muitas pessoas só percebem sua importância quando algo ruim já aconteceu. Só aí se corre atrás de ajuda. Mas no caso do suicídio, não existe segunda chance. É a única situação que realmente não tem volta”, alerta a especialista. Ela destaca que os adolescentes que chegam a esse ponto geralmente já estavam em sofrimento há bastante tempo, mas muitos sinais são ignorados ou minimizados, o que é extremamente perigoso.

A banalização do sofrimento adolescente é outro ponto crítico. Comentários como “é só uma fase” ou “adolescente é tudo igual” impedem que transtornos como depressão e ansiedade sejam percebidos e tratados a tempo. Aline reforça que pais e responsáveis têm papel fundamental nesse cuidado: “Nem sempre são culpados, mas são, sim, responsáveis por garantir apoio e buscar ajuda profissional. Ignorar o sofrimento não é uma opção.”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 75% dos transtornos mentais começam antes dos 24 anos, e mais da metade antes dos 14. Mesmo assim, muitos jovens não recebem o acolhimento necessário. Para ajudar os adolescentes, é essencial criar um ambiente de escuta, confiança e acolhimento. Pais devem observar mudanças bruscas no comportamento, como isolamento, irritabilidade, queda no rendimento escolar, distúrbios no sono ou alimentação, e falas que indicam desesperança.

“Mais do que julgar, é preciso estar presente, perguntar como o jovem está de verdade, validar suas emoções e não minimizar sua dor”, orienta Aline. Procurar ajuda profissional diante de qualquer sinal persistente de sofrimento é um gesto de cuidado, não de fraqueza. Além disso, manter uma rotina equilibrada, incentivar atividades prazerosas e fortalecer vínculos afetivos são atitudes que fazem diferença no bem-estar emocional dos adolescentes.

“Precisamos parar de reagir só quando é tarde demais”, conclui Aline Graffiette. “Saúde mental não pode ser vista como luxo, nem tratada como exagero. O cuidado psicológico é essencial e salva vidas.” Este alerta reforça a importância de atenção constante e acolhimento para proteger a saúde mental dos jovens em nossa sociedade.

Conteúdo produzido com base em dados da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 76 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar