Por que tantos jovens estão rejeitando o regime CLT no Brasil?

Entenda os motivos por trás da busca por mais liberdade e os riscos de abrir mão dos direitos trabalhistas

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Enquanto o Brasil ultrapassa a marca de 39 milhões de pessoas com carteira assinada, um fenômeno crescente vem chamando a atenção: a rejeição do regime CLT por parte dos jovens. Esse movimento, que ganha força principalmente nas redes sociais, é pautado na busca por liberdade, flexibilidade de horários, ausência de chefes e autonomia para tomar decisões. Muitos acreditam que é possível “vencer na internet” por meio do empreendedorismo digital, o que reforça a ideia de que o modelo tradicional de trabalho não é mais atrativo para as novas gerações.

Para compreender melhor os aspectos legais e sociais dessa tendência, consultamos a advogada Claudia Abdul Ahad Securato, sócia do escritório Securato & Abdul Ahad Advogados e especialista em Direito do Trabalho. Segundo ela, embora o regime CLT ofereça uma série de direitos garantidos, abrir mão deles pode trazer riscos importantes para o trabalhador.

Entre os direitos assegurados pela CLT estão a estabilidade no emprego, o acesso ao FGTS, férias remuneradas, 13º salário, além da proteção previdenciária que garante benefícios como aposentadoria e auxílio-doença. “Ao optar por atuar na informalidade ou como empreendedor individual sem a devida formalização, o jovem pode estar abrindo mão dessas garantias, o que impacta diretamente sua segurança financeira e social”, explica a advogada.

Além disso, Claudia destaca as implicações legais e previdenciárias de trabalhar sem vínculo formal. A ausência de contribuição regular para a Previdência Social pode comprometer o acesso a benefícios futuros, como aposentadoria e auxílio em casos de incapacidade. “É fundamental que o trabalhador entenda que a liberdade e a flexibilidade não devem vir acompanhadas da perda total de direitos e proteção”, alerta.

Outro ponto importante abordado é o impacto a longo prazo de uma trajetória profissional sem vínculos formais. A falta de registro pode dificultar o acesso a crédito, financiamentos e até mesmo a oportunidades de emprego que exigem comprovação de experiência e contribuições previdenciárias. Para muitos jovens, o sonho do empreendedorismo digital pode ser promissor, mas é preciso equilibrar essa busca com a segurança que o regime CLT oferece.

Essa discussão mostra que, apesar do apelo da liberdade e autonomia, o modelo tradicional de trabalho ainda desempenha um papel crucial na proteção dos direitos do trabalhador. A decisão entre seguir o caminho da CLT ou optar pela informalidade deve ser feita com consciência dos riscos e benefícios envolvidos.

Quer saber mais sobre esse tema e como equilibrar liberdade e segurança no trabalho? Compartilhe este post e participe da conversa!

Conteúdo baseado em informações da assessoria de imprensa Tamer Comunicação.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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